segunda-feira, 21 de abril de 2008

No aniversário de Brasília (PARABÉNS À TODOS!), a UJS e a Coordenação dos Movimentos Sociais do Distrito Federal, apresentam:


AS MENTIRAS DO GOVERNO ARRUDA!!!


(Robertinho, Arrudeando em mais um daqueles famosos discursos sinceros)

No dia 21 de abril de 2008, Brasília completa 48 anos. De acordo com a propaganda do GDF, grandes obras estão sendo concluídas e serão entregues à população neste dia. No entanto, a realidade das cidades apresenta um cenário de crise que o atual Governo tenta esconder. Em defesa de nossa cidade e do povo do Distrito Federal, a UJS e a Coordenação dos Movimentos Sociais do DF vem a público denunciar AS MENTIRAS DO GOVERNO ARRUDA. O.O




Eleito em 2006, após 8 anos de Governo Roriz, o Governador José Roberto Arruda (DEMOcratas) tem promovido um desmonte sistemático dos serviços públicos, sobretudo nas áreas da saúde, habitação, transporte público e educação. Esta política que retira a responsabilidade do Estado e transfere serviços essenciais para a iniciativa privada faz parte de um plano maior, orquestrado pelo partido do Governador (DEMo) em todo o Brasil.
Sob um discusso moralizador de combate à corrupção, fim da grilagem de terras e eficiência da máquina pública, suas primeiras ações como Governador foram a derrubada de moradias populares no Parque da Vaquejada, em Ceilândia, e a retirada das famílias da Coopativa, no SIA. Esta "operação de limpeza", que tinha o objetivo de expulsar moradores pobres das áreas de grande valor imobiliário, antecedeu o debate sobre o Plano Diretor de Ordenamento Territorial (PDOT).
O "choque de gestão", realizado no início do atual governo, ocasionou a demissão de mais de 10 MIL funcionários contratados por meio de cargo de confiança e a redução das secretarias. A FARSA: o mesmo número de servidores já foi recontratado, o que demonstra que a ação foi apenas um golpe para ganhar a mídia, além de meio para beneficiar amigos e aliados políticos.
Alegando ineficiência do funcionalismo público, Arruda promove o desmonte da máquina pública e o corte de gastos e investimentos sociais. É bom lembrar que sem Estado forte e preparado não há políticas para garantir emprego, educação e saúde, dentre outros direitos.
A imprensa contribui na construção de uma imagem eficiente e benevolente do Governador, atribuindo ao seu mandato conquistas que são fruto da permanente e incansável luta dos trabalhadores do Distrito Federal.


Veja o que este Governo está fazendo, DE VERDADE, pelo povo e pelas cidades do DF:

















- Política de habitação favorece especulação imobiliária, beneficia empresários e expulsa trabalhadores de áreas urbanas;
- Proposta de construção de imóveis de alto padrão em áreas nobres da cidade, como o Setor Noroeste, desconsideram demanda de 120 mil moradias populares.
- Ocupação territorial desordenada ameaça o meio ambiente. (A construção do Setor Noroeste pode causar danos ao Lago Paranoá e à Reserva do Parque Nacional).
- Derrubada de obras de arte e ameaça de demolição do Teatro Oficina Perdiz beneficia empreiteiras e vai CONTRA a cultura popular.
- Formação de docentes e estudantes é "barateada" e escolas são sucateadas.
- Professores são substituídos por monitores e o ensino nas escolas é precarizado pela imposição do TELECURSO 2000 à turmas da rede pública. Governo omite os critérios de contratação dos serviços e preços pagos à Fundação Roberto Marinho.
- Programa de Correção Metodológica de Fluxo Escolar fere os direitos dos estudantes e trabalhadores e contraria garantias constitucionais.
- Expansão da frota de ônibus urbanos é insuficiente e não atende às necessidades dos trabalhadores. Os intervalos de freqüência das linhas continuam enormes.
- Portadores de necessidades especiais continuam com dificuldades de locomoção, pois os ônibus urbanos não foram adaptados às suas necessidades.
- Ação de Inconstitucionalidade movida pelo ARRUDA questiona o Passe Livre aprovado pela Câmara Legislativa.
- Falta de medicamentos, materiais e infra-estrutura nos postos e hospitais e a privatização dos serviços básicos resumem as políticas de saúde do atual governo. - Proposta de alteração da lei 4.081/2008, que tramita em regime de urgência na Assembléia Legislativa permitirá ao governo do Distrito Federal terceirizar serviços, contratando empresas sem licitação, a começar pelo Hospital de Santa Maria - ainda em construção.
- Proposta de privatização do BRB favorece lucro do capital privado e retira do Estado mais uma responsabilidade.


Esta é a VERDADEIRA política do Governo Arruda para as cidades do Distrito Federal: DESMONTE DA SAÚDE E DA EDUCAÇÃO, PRIVATIZAÇÕES, ESPECULAÇÃO IMOBILIÁRIA E PRECARIZAÇÃO DO TRANSPORTE PÚBLICO!!!
Convidamos todos os cidadãos do Distrito Federal a irem às ruas e denunciar as MENTIRAS do Governo Arruda!

Queremos um Governo que respeite nossa cidade e nosso povo!!!
UNIÃO DA JUVENTUDE SOCIALISTA DO DISTRITO FEDERAL
Coordenação dos Movimentos Sociais no Distrito Federal – CMS/DF

quarta-feira, 16 de abril de 2008

UBES realizou ato contra aumento na taxa de juros, em frente ao Banco Central, nesta quarta feira 16/04

Entidade também protestou por mudanças na política econômica liderada por Henrique Meirelles durante reunião com Comitê de Política Monetária (Copom)

A UBES realizou um ato com cerca de 500 estudantes secundaristas, nesta quarta-feira (16), em frente ao Banco Central (BC), em Brasília. O protesto começou por volta de 10h, horário em que estava acontecendo uma reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) para definir o aumento ou não na taxa básica de juros, a Selic.

Os estudantes protestaram também por mudanças na atual política econômica liderada por Henrique Meirelles, que incluem 10% do PIB para educação, fim da Desvinculação de Recursos da União (DRU), garantia de mais investimentos públicos para a área social, entre outras reivindicações.

Bexigas com tinta solúvel verde e amarela foram atiradas em direção ao prédio, ação que, segundo o diretor de políticas institucionais Thiago Mayworn, teve o intuito de "lembrar que o Banco Central é brasileiro e, por isso, deve defender o interesse da população e contribuir para o desenvolvimento nacional".

Os manifestantes também escreveram em pequenos papéis o que está atrapalhando o desenvolvimento do País e o que precisa mudar, depois foi feito uma fogueira onde os papéis foram queimados, em ato simbólico.

Para a entidade, o aumento na taxa de juros serve apenas ao capital especulativo, que não investe no País, não gera emprego para a juventude e não contribui para o desenvolvimento nacional.

O ato também pediu a saída de Meirelles do comando do Banco Central, já que, de acordo com a entidade, ele representa uma ameaça aos avanços conquistados nos últimos anos com a queda e, posteriormente, manutenção da taxa Selic. Desde setembro de 2007 a taxa se mantém em 11,25% ao ano. O processo de redução dos juros foi iniciado em setembro de 2005. Ao todo, foram 18 cortes consecutivos até que a taxa atingisse o valor atual.

Outra pauta da manifestação é a Reforma Tributária, que de acordo com a UBES precisa garantir a inversão da realidade econômica atual: desonerar os trabalhadores, onerar os donos de grandes fortunas e tributar grandes heranças.

Segundo Thiago Mayworm "A proposta é levar o assunto para as ruas. É preciso despertar o interesse dos jovens para a ligação dos juros altos com as condições de ensino nas escolas públicas".


Da Redação