terça-feira, 30 de dezembro de 2008

SOLIDARIEDADE NÃO TEM FRONTEIRAS

MANIFESTAÇÃO DE PROTESTO CONTRA OS ATAQUES TERRORISTAS DE ISRAEL, DO SIONISMO e do IMPERIALISMO dos EUA, E EM DEFESA DO POVO PALESTINO

Dia 31 de DEZEMBRO 2008 - Quarta Feira pela manhã

CONCENTRAÇÃO - Em frente à CATEDRAL, às 09.30 horas.
PASSEATA Até à EMBAIXADA DE ISRAEL, às 10.00 hs

C O M P A R E Ç A E D I V U L G U E!

Verdadeira história NÃO é a contada por Israel



O mundo não está assistindo apenas aos crimes que Israel está cometendo em Gaza; estamos também assistindo à autodestruição de Israel.
Por Johann Hari, no The Independent

Esta manhã (29/12/2008), amanhã de manhã e todas as manhãs, até que termine essa matança de palestinos, o ódio a Israel só aumentará, cada dia haverá mais ódio e mais os palestinos lutarão, com pedras, com coletes explosivos, com foguetes, com palavras. Os líderes israelenses crêem que quanto mais massacrem os palestinos, mais os amansarão. Já se foram esses tempos de medo, entre os palestinos. O ódio a Israel, hoje, lá, é duro, impenetrável. E os sentimentos mais primitivos, mais basais, de quem só aprendeu que viver é sobreviver em guerra, lá estarão esperando sempre, à beira da história, brutais.

Para entender o quanto é terrível ser palestino na manhã de hoje, é preciso ter estado lá, numa estreita faixa de terra à beira do Mediterrâneo, e ter experimentado na pele aquela claustrofobia quase insuportável. A Faixa de Gaza é menor que a ilha Wight. Mas lá vivem 1,5 milhão de pessoas que jamais podem sair de lá. Vivem amontoados uns sobre os outros, sem trabalho e com fome, em imensos prédios de quartos muito pequenos. Da laje superior dos prédios, vêem-se todos os limites daquele mundo: o Mediterrâneo e a cerca de arame farpado dos israelenses. Quando começam os bombardeios – como hoje, mais violentos do que nunca, desde 1967 –, não há onde se abrigar.

Começa agora outra guerra, em que se disputa o significado desses ataques de Israel, em 2008. O governo israelense diz: "Nos retiramos de Gaza em 2005 e, em troca, ganhamos o Hamás e os foguetes Qassam que destroem nossas cidades. 16 civis israelenses morreram. Quantos mais serão sacrificados?" É uma narrativa plausível, com vestígios de verdade. Mas com muitos buracos. Para entender o que realmente está acontecendo e conseguir que os foguetes parem, é preciso voltar um pouco, alguns anos, e analisar melhor os prolegômenos da guerra de hoje.

É verdade que Israel retirou-se da Faixa de Gaza em 2005 – para intensificar o controle sobre a Cisjordânia. O principal conselheiro de Ariel Sharon, Dov Weisglass, disse claramente: "A retirada [de Gaza] é o anestésico. Anestesiará a situação, o suficiente para que não haja processo político ou discussão política com os palestinos. Apagamos da agenda, por longo tempo, toda e qualquer discussão sobre o pacote chamado "Estado da Palestina".

Os palestinenses comuns ficaram horrorizados. Mais horrorizados ainda, pela fétida corrupção dos líderes de sua própria Fatah. E então votaram no Hamás. Eu não votaria no Hamás – jamais votaria em partido político com fundamento religioso –, mas... não sejamos hipócritas. As eleições foram democráticas, livres e perfeitas e não implicaram rejeição à Solução dos Dois Estados. A melhor pesquisa que se conhece, sobre tendências de opinião entre os palestinenses, feita pela University of Maryland, constatou que 72% dos palestinenses são favoráveis à Solução dos Dois Estados, conforme às fronteiras de 1967; e apenas 20% votariam pelo fim de Israel. Então, parcialmente por efeito dessa pressão popular, o Hamás ofereceu a Israel um longo cessar-fogo e aceitou, na prática, a Solução dos Dois Estados. Bastaria que Israel cumprisse o seu dever legal de manter-se dentro de suas fronteiras legais.

Em vez de colher essa oportunidade e de testar as reais intenções do Hamás, o governo de Israel reagiu brutalmente – e puniu, com genocídio, toda a população civil de Gaza. Anunciou o bloqueio da Faixa de Gaza, para "pressionar" os palestinos a revogar o resultado das urnas. Sitiaram os palestinenses dentro da Faixa de Gaza. Vedaram completamente qualquer possibilidade de contato com o mundo exterior. Racionaram comida, combustível, remédios – para impedir que sobrevivessem. Nas palavras de Weisglass, os palestinenses de Gaza estavam sendo postos "em dieta". A Oxfam denunciou que só foram autorizados a entrar em Gaza 137 caminhões com alimentos, em dezembro. Para alimentar 1,5 milhão de pessoas. A ONU e já declarou repetidas vezes, que a miséria em Gaza já alcançou "níveis sem precedentes".

Na última vez que estive em Gaza, já sob sítio dos israelenses, vi hospitais mandando doentes de volta para casa, porque não havia nem remédios nem aparelhos para atendê-los. Vi crianças revirando o lixo, pelas ruas, à procura de comida.

Nesse contexto – sob sentença de morte coletiva, sob ataque genocida, urdido para gerar efeitos de golpe de Estado e derrubar um governo democraticamente eleito –, então, alguns grupos dentro de Gaza adotaram solução imoral: puseram-se a bombardear, com foguetes Qassam, de quintal, indiscriminadamente, cidades israelenses. Nesses ataques, mataram 16 cidadãos israelenses. É crime. Matar sempre é crime. Mas é hipocrisia que, hoje, o governo israelense fale de defender a segurança de seus cidadãos, depois de ter passado anos assassinando civis. Depois de ter feito, do assassinato, a única política de Estado, em Israel.

Os governos dos EUA e alguns governos europeus têm fingido que não sabem disso. Dizem que não se pode exigir que Israel negocie com o Hamás, enquanto o Hamás não suspender os ataques com foguetes Qassam. Mas exigem que a Palestina negocie, apesar do sítio, apesar do bloqueio, apesar da brutal ocupação militar na Cisjordânia.

Antes de que tudo se apague no abismo dos esquecimentos construídos, lembremos que, semana passada, o Hamás propôs um cessar-fogo, em troca de alguns compromissos básicos e aceitáveis para Israel. Não precisam acreditar só em mim.

A imprensa em Israel noticiou que Yuval Diskin, atual chefe do Shin Bet, serviço interno de segurança de Israel, "informou ao governo israelense [dia 23/12] que o Hamás está interessado em manter a trégua, com apenas pequenas modificações nos termos do acordo." Diskin explicou que o Hamás desejava duas coisas: o fim do bloqueio de Gaza e que Israel parasse com os ataques na Cisjordânia. O gabinete – acometido de febre eleitoral e interessado em mostrar-se 'durão' aos eleitores – rejeitou tudo.

O núcleo duro da situação foi bem claramente exposto por Ephraim Halevy, ex-chefe do Mossad. Diz que, embora os militantes do Hamás – como boa parte da direita israelense – sonhem com varrer do mundo os adversários políticos, "eles já perceberam que esse objetivo ideológico não é viável e não será viável no futuro próximo." Então, "estão prontos a aceitar um Estado da Palestina, nos limites das fronteiras de 1967." Os militantes do Hamás sabem que isso significa "que terão de adotar um caminho que provavelmente os afastará de seus objetivos iniciais" – e levará a uma paz estável, sob acordo difícil de romper por qualquer dos dois lados.

Os 'do contra", dos dois lados – de Máhmude Ahmadinejad do Iran, a Bibi Netanyahu, de Israel – ficariam marginalizados. É a única via possível que ainda pode levar a paz. E é a única via que não interessa ao atual governo de Israel. Halevy explica bem: "Por razões que só interessam ao atual governo de Israel, não interessaria a Israel aceitar o cessar-fogo e convertê-lo em início de um processo de negociação diplomática com o Hamás."

Por quê? O governo de Israel quer a paz, mas só se for a paz imposta por Israel, nas condições que Israel determine e que sempre implicarão que os palestinos sejam definidos como derrotados. Assim, Israel poderá manter, do "seu" lado do muro, os cadeados que fecham a Cisjordânia. Assim, Israel poderá controlar as maiores colônias e o suprimento de água. Assim, a Palestina será dividida (e caberá ao Egito a responsabilidade sobre Gaza) e a Cisjordânia, com a espinha dorsal partida, ficará isolada. Qualquer tipo de negociação cria riscos para o sucesso desse 'plano': Israel sempre terá de ceder mais do que deseja ceder.

Ao mesmo tempo, qualquer paz imposta deixará de ser confiável: e continuarão a chover sobre Israel os foguetes da fome que gera ódio.

Se quer obter real segurança para os israelenses, o governo de Israel, mais dia menos dia, será obrigado a negociar com os palestinos que hoje Israel está matando; terá de obter deles alguma solidariedade e alguma compreensão. E Israel dependerá disso, para continuar existindo.
O som dos incêndios de Gaza pode ser silenciado pelas palavras de um escritor israelense, Larry Derfner. Diz ele: "A guerra entre Israel e Gaza é guerra inventada por Israel. A decisão de pôr fim à guerra não cabe ao Hamás. Cabe a nós. Cabe a Israel."

Como crer que há "progresso" no Oriente Médio?

Se o que mais atrai os olhos humanos é exatamente vislumbrar a loucura humana, então esse final de 2008 começo de 2009 se manterá como um prato cheio, infelizmente. Comecemos pelo homem que nada mudará no Oriente Médio, Barack Obama, o qual, semana passada, infinitamente previsivelmente, foi escolhido pela revista Time "o homem do ano". Enterrada numa entrevista longa e imensamente tediosa, nas páginas internas da revista, está a única frase que Obama dedicou ao conflito árabe-israelense: "Acho que podemos obter algum progresso, nas conversações pelo menos, acerca do conflito Israel-Palestina, que será prioridade."

Mas... o homem fala do quê? "Obter algum progresso?" Que progresso? Às vésperas de outra guerra civil entre o Hamás e a Autoridade Palestina, com Benjamin Netanyahu candidato a primeiro-ministro de Israel, com aquele muro horrendo, com as colônias israelenses que roubam cada dia mais terra dos palestinos e com os palestinos disparando foguetes contra Sderot... e Obama ainda acha que há "progressos" a obter?

Desconfio que essa língua sem lógica brota dos abismos mentais da futura secretária de Estado. A parte que diz "Nas conversações pelo menos" é típica de Hillary Clinton, no sentido de que não consigo entender o que signifique essa frase. O significado de obter progresso "acerca do conflito Israel-Palestina" é, para mim, mistério ainda mais impenetrável.

Claro que, se Obama falasse de pôr fim à construção de colônias de judeus em território árabe – a única que se "construiu" em torno dos conflitos com o Hamás e a ANP — ou se tivesse se referido à justiça e à segurança que necessitam os dois lados, pode ser que haja algum tipo de mudança. Teste interessante para aferir o quanto se pode esperar de Obama, em matéria de mudança, acontecerá logo, apenas três meses depois da posse, quando terá de cumprir uma promessinha que fez. Isso mesmo. Dia 24 de abril é dia de solenidades que lembram o genocídio dos armênios, quando 1,5 milhão de cidadãos do império otomano foram trucidados pelos turcos, quando rememoravam outros assassinatos, em 1915, quando os primeiros professores, artistas e outros, todos armênios, foram presos para serem executados pelas autoridades otomanas.
Bill Clinton prometeu aos armênios que passaria a dizer "genocídio" ao referir-se ao genocídio, se os armênios votassem nele. George Bush, também. Obama, também. Os dois primeiros não cumpriram a promessa e continuaram a chamar o genocídio de "tragédia" (embora não tenham devolvido os votos que receberam), por medo da reação dos generais turcos.

Isso, para não falar, no caso de Bush, sobre as rotas de suprimentos para os exércitos dos EUA, que cruzam a Turquia, "as rotas e coisa e tal", como Robert Gates referiu-se a elas, numas das mais espantosas ironias da história, porque pelas mesmas "rotas e coisa e tal" andaram os armênios, em 1915, a caminho de serem mortos. Mr. Gates lá estará, para lembrar Obama. Portanto, aposto o gato da família que Obama dirá que o genocídio foi apenas "uma tragédia".
Por acaso, passando os olhos pela revista de bordo da Turkish Airlines, quando voava para Istambul no início de dezembro, encontrei um artigo sobre a histórica região de Harput, na Turquia. "O jardim natural da Ásia", "estação popular de veraneio", "onde igrejas dedicadas à Virgem Maria erguem-se ao lado das tumbas dos antepassados de Mehmet, o Conquistador".
Esquisito, não é, tantas igrejas? É preciso dar um tranco no cérebro, para lembrar que Harput foi o centro do genocídio dos cristãos armênios, a cidade de onde Leslie Davis, bravo cônsul norte-americano, enviou telegramas devastadores, de testemunha que viu, com os próprios olhos, os milhares de cadáveres de homens e mulheres armênios trucidados. Suspeito que essas lembranças detonariam o efeito "jardim natural". Seria mais ou menos como tentar atrair turistas para a cidade de Oswiecim, na Polônia, Auschwitz, para os alemães.

Hoje em dia, qualquer um pode reescrever os fatos. Veja Nicolas Sarkozy, o mais fofinho dos presidentes da França de todos os tempos, o qual, não satisfeito com bajular Bashar al-Assad da Síria, também ensaboa o doentio, o horrendo Abdelaziz Bouteflika, que acaba de "modificar" a constituição da Argélia para outorgar-se o terceiro mandato.

Não houve debate parlamentar, só foi necessário que levantassem as mãos 500 dos 529 parlamentares. E o que respondeu o Sarkô? "Melhor Bouteflika, que os taliban!" Ora essa! E eu que pensava que os taliban operassem um pouco mais para leste, no Afeganistão, logo ali, onde os rapazes de Sarkô arriscam a vida lutando contra... os taliban. Vivendo e aprendendo. E justamente quando ex-oficiais do exército argelino, hoje exilados, revelaram que soldados camuflados e argelinos islâmicos (os "taliban" de Sarkô) participaram dos brutais massacres das vilas, nos anos 90.

E por falar em "camuflagem", levei um susto, ao ler sobre o treinamento dos policiais ingleses que assassinaram Jean Charles de Menezes no metrô. Como declarou o ex-comandante da Polícia inglesa, Brian Paddick, os policiais são treinados para aqueles procedimentos (secretos), para "lidar" com homens-bomba; aprendem com "especialistas israelenses". O quê?! Quem são os tais "especialistas", que ensinam policiais ingleses a atirar em civis, pelas ruas de Londres? São os mesmos que assassinam combatentes palestinos na Cisjordânia e em Gaza e, praticamente no mesmo tiro, também matam palestinos civis e desarmados? A mesma gente que escandalosamente chama de "assassinatos programados" (ing. targeted killings), o assassinato de adversários políticos? São assessores também de Lady Cressida Dick [comandante da operação policial que resultou no assassinato de Jean Charles de Menezes, no metrô, em Londres] e seus rapazes?!

Mas nada que nosso garboso enviado da paz, Lord Blair, considere relevante ou digno de nota. É o tal, lembrem-se, cuja primeira e única visita a Gaza foi sumariamente cancelada, depois que outros "especialistas israelenses" informaram a ele que haveria algum risco de vida. Pois mesmo assim, talvez venha a ser presidente da Europa, presentinho que Sarkô quer dar a ele. Por isso, suponho eu, Blair escreveu as bajulações que escreveu em artigo publicado na mesma revista Time, a de Obama person of the year. "Há momentos em que Nicolas Sarkozy parece uma força da natureza", ele chafurda em servilismo. E são íntimos, tratam-se pelo primeiro nome. "Nicolas carrega a marca do verdadeiro líder"; "Nicolas adotou..."; "Nicolas reconhece.."; "Nicolas está conseguindo...". Ao todo, 15 "Nicolas". É o preço da presidência da Europa? Ou Blair, agora, meter-se-á também nas tais "conversações" com Obama, para alcançar "algum progresso" no Oriente Médio?

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

"É preciso sonhar, mas com a condição de crer em seu sonho. De observar com atenção a vida real. De confrontar essa observação com nosso sonho e também de realizar escrupulosamente nossas fantasias. Sonhos, acredite neles!!!" Lenin

domingo, 21 de dezembro de 2008

Em nota, UBES, ANPG e UNE contestam cortes nas verbas para Educação no Relatório-geral do Orçamento 2009

Entidades manifestam indignação e contrariedade contra o possível corte nos ministérios da Educação e da Ciência e Tecnologia, de mais de R$ 1 bilhão em cada

O presidente do Senado, Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN), preside nesta quinta-feira a sessão do Congresso Nacional destinada a votar o Orçamento de 2009. O texto contém sinalização de cortes nos ministérios da Educação e da Ciência e Tecnologia, de mais de R$ 1 bilhão em cada.
Em nota, a UNE e a UBES "manifestam indignação e contrariedade contra qualquer tipo de medida do orçamento que represente corte nas verbas da Educação". Para as entidades, "a Educação, elemento estratégico e fundamental para qualquer governo comprometido com um projeto de Nação, não pode ter os seus recursos submetidos a restrições, cortes ou contingenciamentos, especialmente diante de uma crise na economia internacional", pontua um trecho do documento.
O relatório do senador Delcídio Amaral (PT-MS) foi aprovado na Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMO) na manhã de quarta-feira (17). Na Educação, a redução da verba foi de R$ 1,6 bilhão nas despesas correntes, passando de R$ 70,5 bilhões para R$ 69,5 bilhões.
Na Ciência e Tecnologia, a proposta é de reserva de contingenciamento de R$ 800 milhões, o que diminui o orçamento bruto da pasta de R$ R$ 9 bilhões para R$ 8,8 bilhões. Segundo o relator, a receita desse ministério depende de royalties e o preço do petróleo está em queda.
O texto-base aprovado na tarde de terça (16), prevê corte de R$ 8,5 bilhões nas despesas de custeio, que é a manutenção da máquina da União. A intenção do relator foi compensar a perda de receita prevista para o ano, em decorrência da esperada desaceleração da economia devido à crise financeira internacional. O corte total nas despesas originalmente proposto pelo Executivo chega a R$ 10,6 bilhões.
NOTA DA UNE E UBES CONTRA O CORTE DO ORÇAMENTO DA EDUCAÇÃO
A União Nacional dos Estudantes (UNE), a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) e a Associação Nacional dos Pós Graduandos (ANPG) mantêm seu compromisso com os estudantes brasileiros e vêm a público manifestar indignação e contrariedade contra qualquer tipo de medida do orçamento da União que represente corte nas verbas da Educação.
A Educação, elemento estratégico e fundamental para qualquer governo comprometido com um projeto de Nação, não pode ter os seus recursos submetidos a restrições, cortes ou contingenciamentos, especialmente diante de uma crise na economia internacional.
A resposta à crise que o povo espera é a consolidação definitiva de um projeto de desenvolvimento nacional, pautado na soberania, valorização do trabalho e distribuição de renda. Entendemos que não só a Educação cumpre um papel estratégico nessa linha política como repara uma dívida social histórica da nação brasileira com o seu povo.
O Brasil precisa que os jovens ocupem todas as salas de aula do País. A juventude exige o aumento das vagas, qualidade do ensino, democracia na gestão das IES, avaliação qualificada do ensino superior e interiorização das universidades. Para isso é necessário que tenhamos verbas compatíveis com a demanda.
Por fim, lutamos por 10% do PIB para a Educação, pelo fim da DRU, que retira cerca de R$ 6 bilhões da Educação anualmente, e por uma reforma tributária que privilegie os trabalhadores.
UNIÃO BRASILEIRA DOS ESTUDANTES SECUNDARISTAS (UBES)
ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS PÓS GRADUANDOS (ANPG)
UNIÃO NACIONAL DOS ESTUDANTES (UNE)
http://www.une.org.br/ - Com adaptações

Voluntários da UNE trabalham na distribuição de mais de 10 mil cestas de alimentos em SC



Voluntários foram mobilizados para estender a Caravana da UNE: Saúde,
Educação e Cultura em uma ação de solidariedade aos desabrigados

A equipe de voluntários da UNE, formada por 25 estudantes da área de saúde do Mato Grosso e Goiás, encerrará suas atividades no Parque da Marejada, em Itajaí (SC), no fim desta sexta-feira (19). Os jovens estão acampados na cidade mais atingida pelas fortes chuvas, desde o dia 12, para auxiliar as famílias desabrigadas na distribuição de donativos e também prestar serviço de apoio em postos e clínicas de saúde.
A presidente da UNE, Lúcia Stumpf, se uniu aos voluntários no primeiro dia de trabalho. "Não poderíamos nos abster de participar dessa força-tarefa, por isso trouxemos toda nossa disposição para ajudar", conta a líder estudantil, lembrando o fato de os estudantes terem sido recebidos no final da tarde de sexta-feira pelo presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, que esteve em Santa Catarina para assinar um documento liberando verba para a reconstrução do Porto de Itajaí.
Segundo o coordenador do grupo, o professor de clínica médica de enfermagem da Universidade Católica de Goiás (UCG) e responsável-técnico pela Liga Acadêmica de Emergência Clínica e Traumática de Enfermagem da UCG, Silvio José de Queiroz, "o trabalho foi muito positivo e gratificante".
Os jovens trabalharam no descarregamento e carregamento de caminhões, além de separar e organizar as doações. Foram montadas mais de 10 mil cestas de alimentos, 6 mil cestas de produtos de limpeza e carregados mais de 20 caminhões de leite. Os estudantes de Medicina e Enfermagem atuaram ainda na triagem do pronto-atendimento da Policlínica de São Vicente.
O presidente do Centro Acadêmico de Medicina e aluno do segundo ano da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT), Diogo de Carvalho, relatou que "esta foi uma experiência fantástica e também não deixa de ser, para nós, um estágio".
"Nós nos revezávamos nos plantões noturnos da Policlínica, sempre com dois estudantes de Medicina e dois de Enfermagem" explicou Ananda Castro, também estudante do segundo ano de medicina da UFMT. "Esse trabalho, apesar de muito cansativo, foi positivo, e contribuiu para a nossa formação, além de mostrar que a força do movimento estudantil também está na ajuda ao próximo", concluiu Ananda.
Para a presidente da União Catarinense dos Estudantes (UCE), Clarissa Peixoto "A UNE junto com a UCE conseguiram realizar um bom trabalho no Estado e ajudaram de fato no que precisava. Os voluntários mostraram que o movimento estudantil, além de lutar pelos diretos da juventude, também tem como princípio o exercício da solidariedade."
A iniciativa foi extensão da Caravana da Saúde da UNE e atendeu a um pedido feito pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante cerimônia de encerramento da Caravana da UNE: Saúde, Educação e Cultura, no dia 27 de novembro, em Brasília.
Na ocasião, Lula solicitou que a expedição voltasse a Santa Catarina. "O presidente pediu que nossa Caravana pudesse ir ao Estado para atender as pessoas vítimas das chuvas. Levamos o mesmo espírito solidário que tivemos durante a Caravana e trabalhamos bastante para ajudar o povo catarinense", afirma Lúcia.
O grupo foi composto por 15 alunos de Enfermagem da UCG e 10 acadêmicos do curso de Medicina da UFMT.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

DA UNIDADE

VAI NASCER

A NOVIDADE




O BLOG:
http://www.vainasceranovidade.blogspot.com/


CONEB da UNE tem mais de 2300 credenciados

Movimento Da Unidade Vai Nascer a Novidade sai fortalecido

No último sábado (13), todos os estados brasileiros montaram postos de credenciamentos para participar do 12o Conselho Nacional de Entidades de Base (CONEB) da UNE. O resultado aponta para uma atividade vitoriosa: mais de dois mil e trezentos Centros e Diretorios Acadêmicos se inscreveram para participar.

Representantes dos CAs e DAs vão se reunir, entre 17 e 20 de janeiro, em Salvador, para debater questões ligadas à educação e mobilização estudantil. O CONEB vai discutir, entre outras coisas, o Projeto de Reforma Universitária da UNE.
Para o diretor jurídico da UNE e coordenador do coletivo universitário da UJS, André Tokarski, o movimento "Da Unidade Vai Nascer a Novidade" é o único presente em todos os estados do país e obteve uma vitória importante, credenciando uma grande delegação.

"A pauta tem por objetivo a aprovaçao do novo projeto de reforma universitária da União Nacional dos Estudantes. Além disso o CONEB vai ser preparatório para a atuação da entidade na Conferência Nacional de Educação que terá, já no ano que vem, as etapas municipais e estaduais", afirma.

Segundo Márcio Cabral, diretor de movimento universitário da UJS, o momento agora é de preparar a mobilização dos delegados e de viabilizar o transporte para levá-los. "O credenciamento mostrou a vitalidade do movimento estudantil e a força do nosso movimento ["Da Unidade Vai Nascer a Novidade"], mas não podemos relaxar. Precisamos cuidar da mobilização política dos delegados a partir do debate da tese e outras atividades. E também é muito importante começarmos a correr atrás do transporte, pois a bienal e o CONEB acontecem já no começo do ano. Ou seja, temos muito trabalho pela frente para garantir a vitória", avalia.

O CONEB reunirá intelectuais, políticos e estudantes de todo o Brasil para discutir temas referentes à educação, integração da América Latina, políticas públicas para a juventude, preservação da Amazônia, papel dos movimentos sociais, democratização dos meios de comunicação, reforma universitária e os rumos do trabalho cultural da UNE.

"A UNE vai para a conferência respaldade e fortalecida com a participação dos mais de 2300 centros acadêmicos presentes", diz André.

Mais de 2 mil entidades participarão do 12º CONEB da UNE



Esta edição de um dos principais fóruns de deliberação da entidade, aprovará o Ante Projeto de Reforma Universitária da UNE

A cidade de Salvador será o ponto de encontro de mais de 5 mil jovens de todo o Brasil. Isso porque mais de 2.300 Centros e Diretórios Acadêmicos (CA’s e DA’s) se credenciaram no último sábado (13) para a décima segunda edição do Conselho Nacional de Entidades Gerais da UNE, o CONEB, que acontece entre os dias 17 a 20 de janeiro.

Os participantes de um dos principais fóruns de deliberação da entidade definirão os rumos do movimento estudantil para 2009. Além de debater, principalmente questões ligadas à educação e articulação e mobilização estudantil, essa edição terá a importante tarefa de aprovar o Ante Projeto de Reforma Universitária da UNE.

O diretor de Assuntos Jurídico da UNE, André Tokarski, informou a reportagem do EstudanteNet que as mobilizações para a ida a Salvador já estão a todo vapor. "Todos estão se preparando para discutir, durante os três dias de debates, plenárias e deliberações, o que nós estudantes, queremos para o ensino superior", afirmou, reforçando a importância da aprovação do Ante Projeto de Reforma Universitária.

Clique aqui e veja quem é o responsável pelo transporte até Salvador em cada estado.

O Coneb reúne intelectuais e personalidades políticas debaterão junto com os estudantes temas como: reforma política; a integração da América Latina; políticas públicas para a juventude; preservação da Amazônia; papel dos movimentos sociais; democratização dos meios de Comunicação; reforma universitária e os rumos do trabalho cultural da UNE.


Fonte: UNE
GRÉCIA: Direita acuada admite e pede desculpas pela corrupção.



















O primeiro-ministro grego, Kostas Karamanlis, pediu, ontem 16/12, desculpas pelos escândalos de corrupção ocorridos no país desde que assumiu o poder, em 2004.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Declaração Universal dos Direitos Humanos 60 ANOS

A Declaração Universal dos Direitos Humanos completa hoje 60 anos. Direitos humanos, civis, econômicos, sociais e culturais estão previstos na carta assinada em 10 de dezembro de 1958.
"Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotadas de razão e consciência e devem agir em relação umas às outras com espírito de fraternidade.
Artigo 1 da Declaração Universal dos Direitos do Homem

..

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

6ª Bienal de Cultura da UNE

Inscrições de trabalhos prorrogadas até 12 de dezembro!!!

Para quem deixou tudo para a última hora, uma boa notícia: a coordenação da 6ª edição da Bienal de Cultura da UNE prorrogou o prazo para estudantes inscreverem seus trabalhos nas mostras do festival. Agora, todos terão até o dia 4 de dezembro para participar do maior evento de arte estudantil da América Latina.
O festival receberá produções de artes cênicas, música, literatura, ciência e tecnologia, cinema e artes visuais. Esta edição do evento terá a participação não apenas de universitários, mas também de secundaristas e pós-graduandos.
A 6ª Bienal que acontecerá em Salvador, entre os dias 20 a 25 de janeiro, vai lançar o olhar para a temática "Raízes do Brasil: Formação e Sentido do povo Brasileiro", com o objetivo de instigar a reflexão dos estudantes sobre as diversas influências na construção da identidade da cultura popular.

NÃO FIQUE DE FORA....

Quem quiser fazer parte da sexta edição do festival, deve visitar o site www.une.org.br, baixar o regulamento, pagar a taxa, preencher a ficha de inscrição e enviá-la para a secretária da Bienal, que fica no Centro Universitário de Cultura e Arte da Bahia (CUCA-BA), Av. Reitor Miguel Calmon, s/n. Vale do Canela - PAC (Pavilhão de Aulas do Canela) - CEP 40110-100 - Salvador, Bahia. Para as inscrições feitas por Correio será válida a data de postagem. Infos 71 32837688.

Valores
O principal objetivo da bienal de cultura da UNE é mapear a produção artística estudantil. Por isso, para os estudantes (secundarista, universitários e pós-graduandos) que inscreverem seus trabalhos a taxa de inscrição é de R$10.
Já os estudantes que quiserem apenas participar da programação a taxa é de inscreverem seus trabalhos a taxa de inscrição é de R$10. R$50 para o restante do país.
Na última edição, em 2007, a bienal recebeu mais de 1200 trabalhos, nas diversas áreas do conhecimento. Neste ano, a espectativa é que o número de inscrições dobre, fazendo da Bienal de Cultura da UNE a maior mostra estudantil da América Latina.
  • ESTUDANTE COM TRABALHO R$ 10,00 (DE TODO BRASIL)
  • ESTUDANTE SEM TRABALHO Salvador R$ 15
  • ESTUDANTE SEM TRABALHO Brasil R$ 50,00
INSCREVA JÁ SEU TRABALHO!

INFORMAÇÕES: 71.3283-7688/ 62-3262-2660 /62-8401-4258/ 61-9272-0439 / www.une.org.br

fonte: Tamara Naiz