sexta-feira, 29 de junho de 2012

Sistema de cotas nas universidades públicas passa na CDH e pode tramitar com urgência



A Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) aprovou nesta quinta-feira (28) o projeto de lei da Câmara (PLC) 180/2008 que institui sistema de cotas com reserva obrigatória de, no mínimo, 50% das vagas nas universidades e instituições de ensino técnico federais para os alunos que até então só tenham estudado em escola pública.
O texto também combina critério étnico-racial e social para a seleção dos ocupantes dessas vagas. Pelo critério social, metade vagas do sistema de cotas deverá ser reservada a estudantes cujas famílias tenham renda per capita igual ou inferior a um salário mínimo e meio – em valores atuais o equivalente a R$ 933.
Com base no critério étnico-racial, todas as vagas da cota serão preenchidas em conformidade com os percentuais de participação de negros, pardos e indígenas na população do estado onde a instituição de ensino está localizada.  Para isso, será levado em conta o censo mais recente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
- O Brasil está longe de ser uma democracia racial. No mercado de trabalho, na política, na educação, em todos os âmbitos, negros e negras têm menos oportunidades que a população branca. O racismo está imbricado nas instituições públicas e privadas e age de forma silenciosa – argumentou o senador Paulo Paim (PT-RS), ao defender as cotas.
Urgência
Paim, que preside a CDH, atuou como relator do projeto. Foi dele também a iniciativa de um requerimento de urgência para que a matéria possa ir agora diretamente a exame em Plenário. Pela distribuição feita pela Mesa, a matéria deverá ser ainda examinada pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) antes do Plenário, para exame final.
A reunião foi acompanhada por estudantes e integrantes de entidades defensoras das cotas nas universidades públicas. Ao fundo da sala de reuniões, eles agitavam faixas as palavras de ordem “Cotas já! Queremos estudar” e “Cotas já! O Senado vai votar”. Ao fim, cantaram o Hino Nacional, em comemoração ao avanço do projeto, que iniciou sua tramitação no Congresso há 13 anos.
O requerimento de urgência foi também subscrito pelos senadores Eduardo Suplicy (PT-SP) e Roberto Requião (PMDB-PR), o presidente da Comissão de Educação, que esteve na CDH para manifestar seu apoio ao projeto e também ao rito mais acelerado de votação. Agora, o pedido de urgência precisa do aval das lideranças partidárias para que a matéria possa ser pautada em Plenário.
Nesse caso, o relator designado para fazer o exame do PLC na Comissão de Educação poderá apresentar a análise e seu voto diretamente em Plenário. Paim, que também integra essa comissão, foi designado por Requião para ser o relator. Aprovado em Plenário sem alterações, o projeto seguirá para sanção presidencial e, desse modo, dará tratamento legal e uniforme para sistemas de cotas que já foram adotados pela maior parte das universidades federais.
Otimismo
Na avaliação de Paim, não haverá obstáculos dos líderes à urgência, o que permitirá a conclusão da votação do projeto no Senado até a próxima semana. Para evitar o retorno da matéria à Câmara, ele sugeriu sua aprovação na CDH sem alterações de conteúdo e manterá o mesmo parecer na CE.
Na CDH, Paim apresentou apenas duas emendas de redação, uma delas para trocar a palavra “negro” por “preto” em pontos do texto, pois essa é a terminologia oficial usada para designar a cor da pele que caracteriza a população afrodescendente.
O projeto já havia sido aprovado pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) no início de junho, depois de quatro anos de tramitação. A comissão acompanhou o relatório da senadora Ana Rita (PT-ES), que também conservou o texto do jeito como veio da Câmara, fazendo apenas alterações de redação. O projeto foi apresentado à Câmara pela deputada Nice Lobão (PSD-MA).
Vagas remanescentes
Pelo projeto, a candidatura às vagas da cota dependerá de autodeclaração dos interessados como integrante de um dos grupos étnicos que contam com a preferência. Caso sobrem vagas após a aplicação da reserva por critério étnico-racial, aquelas que restarem deverão ser ocupadas por estudantes vindos do ensino médio público até o preenchimento da cota mínima de 50% sobre o total de matrículas. As cotas devem incidir sobre as vagas por curso e turno de ensino.
A reserva de vagas não dispensará o aluno de atingir um resultado minimamente satisfatório nos exames normalmente aceitos pelas universidades, como o Enem e o vestibular. Atualmente, a maior parte das instituições federais tem optado pelo Enem.
Reparação
No debate da matéria, o senador Aníbal Diniz (PT-AC) salientou ser ainda um fato raro pessoas negras em lugar de destaque na vida política e social do país, o dependeria muitas vezes da superação de grandes adversidades.
Depois de elogiou os que conseguem se projetar por méritos pessoais, nesse momento citando o próprio senador Paim, ele disse o país precisa das cotas para garantir a democratização das oportunidades. Suplicy destacou a necessidade de reparação aos negros pelas injustiças históricas que sofreram desde a escravidão.

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Câmara aprova Plano Nacional de Educação com destinação de 10% do PIB



Após 18 meses de tramitação, a Câmara aprovou o Plano Nacional de Educação (PNE). A proposta, aprovada por unanimidade, inclui uma meta de investimento de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) em educação, a ser alcançado no prazo de dez anos.

Esse era o ponto mais polêmico do projeto. Após muitas negociações, o relator Ângelo Vanhoni (PT-PR) apresentou um índice de 8% do PIB, acordado com o governo. Ainda assim, parlamentares ligados à educação e movimentos sociais pressionavam pelo patamar de 10%.

Na reunião de terça-feira, 26, relator da matéria acatou um destaque do deputado Paulo Rubem Santiago (PDT-PE) que aumentava o patamar de 8% do PIB proposto pelo governo para 10%. Conforme o texto aprovado, a determinação é que se amplie os recursos para educação dos atuais 5,1% do PIB para 7%, no prazo de cinco anos, até atingir os 10% ao fim de vigência do plano. A proposta agora segue para o Senado.

Procurado pelo Estadão.edu, o MEC afirmou, em nota, que a proposta aprovada equivale a dobrar em termos reais os recursos para a Educação nos orçamentos das prefeituras, dos governos estaduais e do governo federal. “Em termos de governo federal equivale a colocar um MEC dentro do MEC, ou seja, tirar R$ 85 bilhões de outros ministérios para a Educação. É uma tarefa política difícil de ser executada”, explicou o ministro Aloizio Mercadante.
 
O MEC diz que estudará as repercussões e as implicações da decisão e aguardará ainda a tramitação do plano no Senado Federal.

O PNE estabelece 20 metas educacionais que o país deverá atingir no prazo de dez anos. Além do aumento no investimento em educação pública, o plano prevê a ampliação das vagas em creches, a equiparação da remuneração dos professores com a de outros profissionais com formação superior, a erradicação do analfabetismo e a oferta do ensino em tempo integral em pelo menos 50% das escolas públicas. Todos esses objetivos deverão ser alcançados no prazo de dez anos a partir da sanção presidencial.

A conclusão da votação do PNE, adiada diversas vezes, se deu em parte pela pressão dos estudantes que lotaram o plenário da comissão. Uma caravana da União Nacional dos Estudantes (UNE) e da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), com cerca de 200 alunos dos ensinos médio e superior, permaneceram na comissão durante toda a reunião pedindo a aprovação do projeto.

“Nós soubemos que havia uma tentativa de adiar essa votação para depois das eleições, então nos entendemos que era fundamental ocupar o plenário para constranger e impedir que isso fosse feito”, explicou o presidente da UNE, Daniel Iliescu.

Vanhoni disse que foi uma negociação difícil com o governo ao longo de toda a tramitação do plano, principalmente com a área econômica. A primeira versão apresentada pelo Ministério da Educação (MEC) previa um índice de investimento de 7% do PIB que posteriormente foi revisto para 7,5% até ser elevado para 8% na semana passada.

“Quando recebi essa tarefa [de ser relator do PNE] pensei que não estivesse a altura, mas procurei conhecer profundamente todos os problemas da educação. Persegui construir um plano que pensasse desde o nascimento da criança até a formação dos doutores. Um PNE que não deixasse nenhuma criança fora da escola, mas que fosse uma escola diferente que pudesse cumprir um papel social de transformar as pessoas. O governo mandou um texto que não correspondia, na nossa visão, às necessidades do nosso país”, disse o deputado.

A bandeira dos 10% do PIB para área é causa antiga dos movimentos da área e foi comemorado por estudantes e outros movimentos que acompanharam a votação. “Para nós os 10% [do PIB para a educação] é o piso para que o Brasil tome a decisão de concentrar investimento em educação. Vem uma década chave aí pela frente de oportunidades para o país com Copa do Mundo, Olimpíadas, pré-sal”, disse o presidente da UNE.

A aprovação também foi comemorada pela Campanha Nacional pelo Direito à Educação, entidade que congrega vários movimentos da área e sempre defendeu que a proposta de 8% do PIB apresentada pelo governo era insuficiente. “A diferença entre os 8% e os 10% está basicamente no padrão de qualidade. É possível expandir as matrículas com 8% do PIB, a diferença está na qualidade do ensino que será oferecida que não fica garantida com o patamar defendido anteriormente”, comparou o coordenador-geral da entidade, Daniel Cara.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

A direção da UJS-DF realiza a primeira reunião da direção e aponta desafios para o biênio 2012-2014


Foi realizada ontem, na sede do PCdoB-DF, a primeira reunião da direção da UJS-DF com o intuito de apontar os desafios para a organização da entidade.
Virginia Correia, do Departamento do Quadros do PCdoB-DF, fez uma fala inicial, ressaltando a importância de pensar uma política de quadros que atenda as necessidades da organização e que a UJS é uma grande escola que já formou grandes quadros políticos como: Orlando Silva, Aldo Rebelo, Manuela D'Ávila, entre outros.
Outra presença importante na reunião, foi a do Administrador de Brasília, Messias de Sousa, que falou sobre a importância da UJS-DF participar mais da vida orgânica da cidade e das lutas específicas da juventude candanga.  
Em seguida passou-se ao debate das áreas de trabalho da UJS, que são: Formação, Finanças e Comunicação. A metodologia adotada, foi a divisão dos presentes em grupos referentes às três áreas. A partir do debate foram aprovadas as medidas para as seguintes áreas:

Formação

1 - Fortalecer o grupo de estudo Marxista-Leninista da UJS-DF, trazendo mais textos e estimulando o debate. O próximo encontro será no dia 07/07, às 15:00hrs, na sede do PCdoB-DF, além de utilizar mais os debates na internet, por meio do grupo no Facebook;
2 - Criar o Cine UJS-DF, com filmes de diversos estilos, sempre com a temática do socialismo; e
3 -  Realizar o Curso Distrital de Formação, no mês de agosto.

Comunicação

1 - Incrementar o blog criando abas para a formação e links de grupos de atuação da UJS-DF. O Blog é uma importante ferramenta da UJS-DF, que já teve mais de 12 mil acessos e uma média de 120 acessos por dia;
2 - Criar mais duas páginas no Facebook, uma para o Coletivo Universitário e outra para o Coletivo Secundarista, além de intensificar a página da UJS-DF, que já teve um alcance de 93.000 mil pessoas; e
3 - Criar o "jornalzinho eletrônico" da UJS-DF para enviar um boletim semanal para todos os filiados e a lista de email da UJS-DF.

Finanças

O objetivo imediato é pagar as dívidas da UJS-DF(que não são poucas). Para isso, serão realizadas algumas atividades a curto prazo:

1 - Pedágio quarta, quinta e sexta dessa semana;
2 - Montar uma banca da UJS na Festival das Águas; e
3 - Estimular a contribuição dos amigos da UJS-DF. Uma rede de contatos e de contrições pessoais de ex-integrantes da UJS e demais parceiros.


Por fim, foi realizado um debate, acerca da mobilização da passeata pela Educação, no dia 26/06, onde a perspectiva da UJS é reunir cerca de três mil estudantes do DF e de outros estados.

quarta-feira, 20 de junho de 2012

UNE CONVOCA #MARCHADOSESTUDANTES EM DEFESA DA EDUCAÇÃO E DAS FEDERAIS


No dia 26/06, em Brasília, haverá uma ato em defesa do PNE com 10% do PIB e 50% do fundo social e dos royalties do pre-sal pra educação; defesa de melhorias paras as universidades federais e regulamentação do ensino privado

Em defesa de uma educação de qualidade para os brasileiros, a União Nacional dos Estudantes convoca um grande ato para 26 de junho, terça-feira da próxima semana, em Brasília. A concentração do ato está marcada para às 9h, em frente à Biblioteca Nacional.
Os estudantes vão às ruas para defender a aprovação de um Plano Nacional de Educação (PNE), com 10% do PIB e 50% do fundo social e dos royalties do Pré-sal para educação, apoiar e levantar suas bandeiras de luta na greve das federais, além da regulamentação do ensino privado e ampliação do acesso as universidades.
O ato fortalece a agenda de luta do movimento estudantil na greve e é um desdobramento do 60º Coneg da UNE, encontro que reuniu durante os dias 15 a 17 de junho, no Rio de Janeiro, lideranças estudantis de todo o país, entre eles 44 DCE´s de universidades federais.
“Apoiamos a pauta dos professores e servidores, reconhecemos e participamos da mobilização dos estudantes, e consideramos que este deve ser um momento de unidade de todos os segmentos que compõem a universidade, para que possamos caminhar juntos rumo a conquistas para todos e a uma universidade pública, gratuita e de qualidade”, afirmou o presidente da UNE, Daniel Iliescu.

Greve das federais em defesa da educação e da universidade brasileira 


O mês de maio de 2012 pode ser indiscutivelmente considerado histórico para a educação no Brasil, quando emergiu uma grande mobilização nas universidades federais – tanto pela greve iniciada pelos docentes e o indicativo de greve dos servidores técnico-administrativos, quanto pela participação fundamental dos estudantes nesse movimento.
Desde a deflagração da paralisação nacional por tempo indeterminado, anunciada no dia 17, cinquenta e três das cinquenta e nove instituições federais suspenderam suas atividades, enquanto trinta delas declararam greve estudantil.
Nesse cenário, os estudantes reivindicam a triplicação das verbas destinadas à assistência estudantil – atualmente são investidos apenas R$500 milhões por ano, a contratação de mais professores e servidores técnicos administrativos para cada instituição, a implantação de um plano para conclusão das obras de infraestrutura que estão paradas nas universidades, a paridade nas eleições da reitoria, e a exigência de 10% do PIB e 50% dos royalties do Pré-sal a ser investidos em educação.

PNE: mais investimentos para a educação


O Brasil vive dias decisivos para os rumos da educação do país e para definição do tipo de desenvolvimento que será adotado para a próxima década. No bojo das discussões do novo Plano Nacional de Educação (PNE), em tramitação no congresso.
A Comissão Especial do Plano Nacional de Educação (PNE) aprovou, no último dia 13/06, em caráter conclusivo, o texto principal do deputado Angelo Vanhoni (PT-PR). O relator fixou o índice em 8% do PIB, mas os destaques devem ser analisados no dia 26 de junho. O projeto ainda poderá ser analisado pelo Plenário da Câmara, caso haja recurso contra a decisão da comissão.
O debate em torno do PNE traz a possibilidade de dialogar sobre o projeto de universidade que a juventude quer para o país, e o movimento educacional unificado reafirma que este é momento de ampliação de direitos, e que não aceitará investimentos menores do que 10% do PIB e 50% dos royalties e do Fundo Social do Pré-Sal para a educação.

- Mensalidade +Qualidade: regulamentação das privadas

 

Em um contexto de fusões e crescimento das instituições privadas de ensino, as entidades estudantis recebem diariamente denúncias graves de universitário em todo o território nacional. Em Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e diversos outros estados, já aconteceram dezenas de atos e ocupações de reitoria este ano contra o aumento abusivo das mensalidades e contra o sucateamento dessas instituições
Da Redação

terça-feira, 19 de junho de 2012

Informações sobre 64ª Reunião da SBPC

 
Programação Científica
Consulte a programação científica (preliminar
Caro participante da 64ª Reunião Anual (RA) da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência - SBPC


É com alegria e muita expectativa que disponibilizamos a você o site da 64ª RA da SBPC para acesso a informações e inscrições.

O tema da nossa RA em 2012 - Ciência, Cultura e Saberes Tradicionais para Enfrentar a Pobreza - encerra a questão da inclusão social, abrindo espaço para incorporarmos, de forma definitiva, ainda que não totalmente completa, a questão da inclusão social em nossos eventos. 

A SBPC, sempre empreendendo ações para promover o progresso da educação e da ciência e, consequentemente, da sociedade brasileira, não poderia estar fora deste movimento pelo direito de todos ao acesso seja ao que for, onde, como e porque for. 

As atividades de nossas Reuniões Anuais e Regionais, sempre abertas ao público, já representam ações inclusivas realizadas pela SBPC, mas outras ações devem ser implantadas. 

Assim, adaptamos toda nossa estrutura de inscrições e organização dos eventos para que a acessibilidade esteja disponível, já no momento de consulta ao nosso site, tarefa que demandou trabalho árduo, delicado, repleto de detalhes, porém realizada com muita alegria e dedicação de nossa equipe de colaboradores, a quem agradeço desde já.

A Universidade Federal do Maranhão está também em pleno movimento para disponibilizar ao público da 64ª RA da SBPC uma estrutura de acessibilidade bastante eficiente.

Nossa equipe esteve também envolvida na elaboração de estrutura que permitirá que a 64ª RA da SBPC, em parceria com a Universidade Federal do Maranhão, insira definitivamente a SBPC no modelo sustentável de eventos.

Assim, em tempos de Rio+20, economia verde e erradicação da pobreza, não poderíamos deixar de, ao menos, reduzir o uso de papel e plástico.

Para isto, além de manter nossos anais em formato eletrônico, desde a 51ª RA, nossa equipe criou um sistema de atestado eletrônico (e-Atestado) para registrar sua participação na RA e nas atividades do evento, com certificação, também eletrônica, do documento pelo site da SBPC – o que reforçará a garantia de autenticidade dodocumento e permitirá que você o imprima quantas vezes necessitar. 

Abolimos o crachá, que só será entregue aos palestrantes, para que sejam identificados mais facilmente pelos ouvintes, e aos membros da equipe de trabalho da SBPC e UFMA, para identificação rápida conforme necessidade.

Os livros com informações sobre os eventos – horários, conteúdos das atividades, nomes dos palestrantes, programação cultural, expositores da ExpoT&C, mapas de localização e guias de serviços - estarão concentrados em um único volume, bastante sintético, mas com as informações essenciais, o que reduzirá o volume de papel utilizado e facilitará a consulta.

A SBPC Jovem terá suas peculiaridades por ser voltada às crianças de todas as idades, incluindo a participação dos estudantes do ensino básico, mas estará também alicerçada no contexto da acessibilidade e sustentabilidade.

O sucesso do nosso evento está em sua presença, participação e satisfação. Contamos com seu apoio para nossas novas iniciativas.

Inscreva-se, participe, submeta seu resumo e colabore para que façamos sempre melhor, mas antes de se inscrever LEIA ATENTAMENTE TODAS AS INSTRUÇÕES.


domingo, 17 de junho de 2012

A UJS DF realizou no ultimo sábado, 16, uma plenária que para debater a situação política do Brasil e do DF

 O evento contou com a presença de cerca de 50 militantes da entidade para um debate muito rico da conjuntura política do Brasil e do DF, o debate foi feito em clima de grande animação e muita politização. 

 O presidente do PCdoB DF Augusto Madeira fez um importe relato da sua militância no movimento de juventude e dos ataques que a mídia sempre fez as entidades estudantis e relacionou alguns episódios do passado com os acontecimentos atuais, visto que a UNE e a própria UJS foram duramente atacados na ultima semana “ ninguém bate em cachorro morto’’ disse Madeira a se referir que a UNE sempre incomodou a seguimentos reacionários da sociedade Brasileira.

 O evento contou com as falas do Presidente da UJS DF, Tiago Dias Cardoso e da diretora da UNE DF, Patrícia de Matos que apontaram os desafios da UJS para o próximo período. Um importante momento da plenária foi a participação da militância, com falas politizadas e altivas, sempre no horizonte de intensificar a luta pelo socialismo, de combate a opressão e fortalecimento da UJS DF.

Por fim, como é de costume a militância da UJS ecoou com muita força o grito "Tarda, Tarda, mas não falha. Aqui está presente a juventude do Araguaia".

sexta-feira, 15 de junho de 2012

A UJS DF realizará um encontro nesse sábado, 16, para debater a conjuntura do Distrito Federal e do Brasil

O Evento deve contar com a presença de cerca de 50 militantes da entidade para realizar um importante debate do cenário político atual, tanto a nível nacional quanto do Distrito Federal. Será um excelente espaço de formação política e de formulação da opinião da UJS DF a cerca de diversos temas.

Foi convidado a fazer uma fala sobre conjuntura, o senhor Augusto Madeira, Presidente do PCdoB DF e Tiago Dias Cardoso, presidente da UJS DF para fazer um debate sobre o papel da UJS DF no cenário político que vivemos.

Um dos principais tem as do debate será a questão da mídia no Brasil. Para a UJS está mais do que na hora que regular esse meio que está jogando para o desserviço, visto as ultima matérias de ataques a UNE e a própria UJS vinculados pela Veja e O Globo.

O encontro será realizado na sede do PCdoB DF. Edifício Venâncio Junior, sala 102 Bloco M. CONIC as 13:30h

terça-feira, 12 de junho de 2012

NOTA OFICIAL DA UNE SOBRE A MATÉRIA DO JORNAL O GLOBO DO DIA 8 DE JUNHO DE 2012


“Não nos intimidaremos. Pelo contrário, ampliaremos nossa luta pela democratização da mídia, por uma educação para todos e por um Brasil mais justo”, afirma a nota
Não nos causa espanto o ataque arquitetado por parte da imprensa conservadora contra a União Nacional dos Estudantes (UNE) e o conjunto dos movimentos sociais. Primeiro, foi a revista Veja. Agora, é pelas páginas do jornal O Globo que a microfonia da mídia golpista tenta nos atingir. A UNE é alvo porque participa da luta democrática para romper o monopólio que meia dúzia de famílias exerce sobre a comunicação no Brasil. A UNE está na mira porque demonstra a necessidade de imediata regulação das responsabilidades dos meios de comunicação.
É importante deixar claro, em respeito a todos os que acompanham a nossa trajetória de 75 anos de vida, que a UNE não cometeu irregularidades e não é alvo de investigações de nenhum tribunal de contas. Se, o pedido de investigação feito pelo procurador do ministério público junto ao TCU apontar qualquer equívoco em nossa prestação de contas, – não há provas de que tenha ocorrido- será fruto de imperícia técnica, mas nunca de má fé.
Sobre um ponto da matéria publicada nesta sexta-feira, dia 8 de junho, pelo jornal O Globo, cobramos responsabilidade na veiculação e análise das informações e esclarecemos que a compra de alguns itens de vestuário foram feitas para a construção de instalações (artes visuais) e para o figurino de peças de teatro, atividades da Bienal da UNE, o maior festival estudantil da América Latina.
Sobre a compra de bebidas alcóolicas é necessário esclarecer que os valores referentes a estes itens constavam em algumas notas fiscais, mas não foram contabilizados como parte dos gastos com o dinheiro público. Ou seja, a UNE não usou dinheiro público para pagar esses itens. A montagem de camarins e uma intervenção artística sobre  a religiosidade afro-brasileira no qual se utilizava cachaça, búzios e velas foram compradas com o dinheiro privado da entidade.
Quanto a existência de notas fiscais supostamente irregulares, a UNE esclarece que o processo de contratação foi feito via pregão eletrônico, por meio da empresa “Terceiro Pregão”, especializada em licitações para o terceiro setor. A UNE cumpriu a sua parte contratual. Caso tenha ocorrido qualquer irregularidade por parte das empresas contratadas, a UNE apoia a  investigação do ocorrido e a adoção de medidas legais cabíveis.
A União Nacional dos Estudantes participa das políticas de financiamento público a atividades culturais, esportivas e educacionais desde 1999, sempre cumprindo todas as exigências técnicas de seus convênios. Parte das nossas prestações de contas já estão aprovadas, sendo que algumas se encontram ainda em análise pelos órgãos responsáveis. A UNE reafirma seu compromisso de zelo com os recursos públicos e, se comprovado qualquer tipo de imperícia técnica em qualquer prestação de contas, compromete-se a saná-las de acordo com o que lei determina, inclusive, se for o caso, com a devolução de recursos. Dessa forma, a UNE reafirma também o seu compromisso com o Erário, honrando seus 75 anos de vida.
Infelizmente, para as poucas famílias que exercem o monopólio da comunicação no Brasil, ser verdade ou não é apenas um detalhe. O que importa, para eles, é a versão, sempre comprometida com os interesses das elites dominantes. A UNE já enfrentou batalhas piores contra estes mesmos personagens, por exemplo,  durante a ditadura civil-militar. Esperamos que a Comissão da Verdade revele os responsáveis destas empresas pela cooperação com a tortura, o assassinato e outros crimes bárbaros cometidos pelo regime de exceção, assim como a luta contra a corrupção no Brasil revele as relações mantidas entre corruptores, como o bicheiro Carlinhos Cachoeira, e os donos destas mesmas empresas.
Como não nos intimidamos no passado, não nos intimidaremos agora. Pelo contrário, ampliaremos nossa luta pela democratização da mídia, por uma educação para todos e por um Brasil mais justo.
União Nacional dos Estudantes
08 de junho de 2012

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Congresso da UJS define prioridades e reelege André Tokarski presidente Nacional da entidade

 
Congresso da UJS define prioridades e reelege André Tokarski

Terminou neste domingo (10) o 16º Congresso Nacional da União da Juventude Socialista (UJS). A última atividade foi a votação para eleger a diretoria da entidade, na qual foi reeleito o presidente André Tokasrki.  

Congresso UJS


André é filiado à entidade desde os seus 13 anos e ficará por mais dois anos na presidencia. Em entrevista ao Vermelho ele avaliou que o Congresso foi extremamente vitorioso. “Reunimos mais de 100 mil militantes durante o processo de base e trouxemos para o Rio na plenária final 1100 delegados e 1700 participantes, que representaram todos os estados brasileiros”. 

 O jovem conta que além da grande participação, o Congresso chamou atenção também pelo caráter inovador, pois não ficou só nos debates políticos, foi realizado o 1º Festival de Cultura da UJS. Mas a parte política não ficou por menos, reunindo os temas e personalidades que analisaram o atual momento por que passa o Brasil e o mundo.

Desafios


Sobre os próximos desafios, Tokarski aponta como principal batalha a participação dos jovens socialistas nas eleições deste ano. “A UJS foi protagonista na conquista do direito de voto aos 16 anos e agora nosso desafio é fazer com os jovens sejam também votados”.

André lembra que mais de 100 militantes são candidatos no Brasil inteiro e a UJS pode ter a primeira prefeita de capital, a deputada federal Manuela D’Ávila, que pode se eleger em Porto Alegre.

Quanto ao resultado dos debates do Congresso da UJS, André aponta duas prioridades que serão enfrentadas pelos jovens no próximo período. “Analisamos que para o Brasil avançar ainda mais, é preciso vencer dois entraves: a oligarquia do setor financeiro e a oligarquia da velha mídia”.

Direitos da juventude


Além desta luta estratégica, o dirigente socialista explica que algumas pautas também vão entrar na ordem do dia dos jovens. “Vamos intensificar nossa luta por conquistas efetivas de direitos. Nesse sentido, é prioridade aprovar o Estatuto da Juventude, que está no Senado, garantir no Plano Nacional de Educação o investimento de 10% do PIB para o setor educacional e os 50% do fundo do Pré-sal também na educação”.

Por último, André diz que foi objeto de discussão no Congresso a violência crescente que tomou conta da juventude. Vamos realizar uma campanha contra a violência juvenil, que se tornou um problema crônico. Segundo dados do Ministério da Justiça, 90% das mortes por causa violenta ocorrem com jovens entre 15 e 29 anos”.

Prestígio


O Congresso da UJS mostrou o prestígio alcançado pela entidade. O ato político no sábado (9) reuniu personalidades da política e do movimento estudantil. Os jovens ocuparam o teatro da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) para ouvir os discursos do prefeito da cidade Eduardo Paes, do presidente do PCdoB, Renato Rabelo, da deputada federal Manuela d’Ávila (PcdoB-RS), do senador Inácio Arruda (PcdoB-CE), entre outros, que defenderam a regulamentação da mídia.

Também participaram o ex-ministro Orlando Silva, a presidenta Manuela Braga, da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes); Hanói Sanches, secretário geral da Federação Mundial das Juventudes Democráticas (FMJD); Daniel Iliescu, presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE);e André Tokarski, presidente nacional da UJS.

Manuela Braga iniciou o ato parabenizando o resultado positivo do Congresso e os jovens militantes presentes, citando a importância da ter aprovado a participação 50% de mulheres em sua direção nacional, bem como a necessidade de buscar a igualdade na distribuição de vagas do sistema educacional brasileiro.

“Lutamos pela construção de um novo Brasil, um país de todos, um Brasil que possamos dizer que temos uma escola conectada, por isso, lutamos para que haja 10% do PIB [Produto Interno Bruto] na educação, para que todos tenham direito a um estudo digno e de qualidade”, declarou Manuela Braga.

A atuação dos movimentos secundaristas e universitários, e a força da mulher brasileira foram elogiadas por Hanói Sanches, secretário-geral de Cuba, que falou da luta do jovem para construir o socialismo: “Nós temos que condenar o imperialismo, para defender todos os outros ideais. Vivemos em uma organização que quer um mundo melhor. Os problemas da América Latina, Caribe o resto do mundo são a desigualdade social, consequência do Imperialismo. Estamos conscientes que se esta juventude continuar lutando, indo às ruas, poderá combater esse sistema.”

Hanói, ao finalizar seu discurso, entregou uma medalha da União da Juventude Comunista de Cuba(UJC), comemorativa aos 50 anos da UJC, a André Tokarski.

Ataques
Com relação às pressões que os estudantes sofrem por parte do PIG [Partido da Imprensa Golpista], o presidente da UNE, Daniel Iliescu, enfatizou que a entidade se manterá forte, tal como se manteve na ditadura e resistirá à pressão.

“Assim como vários jovens de outras gerações deram suas vidas para honrar a luta pelo nosso país, assim faremos, não nos intimidaremos, vamos continuar na luta pelo desenvolvimento da educação e caminhar rumo ao Brasil sustentável. Não há sustentabilidade nos marcos do capitalismo.”.

Os ataques da oposição e da mídia foram o foco da pronúncia do ex-presidente da UJS e ex ministro dos esportes, Orlando Silva. Ele fez um resgate de quando foi destituído do cargo, e lembrou que se emocionou ao ver a atuação dos jovens da UJS em sua defesa, que na ocasião, usaram a foto do então ministro dos Esportes, como um avatar em suas redes sociais, “Naquele dia eu chorei, pois vi que meus companheiros de luta continuavam do meu lado”, relembrou Orlando.

Orlando também mencionou os valores defendidos que a UJS defende: “Nossa vontade é construir o socialismo do século 21. Acreditamos que socialismo é valorizar o homem, a mulher, defender a diversidade, democracia, liberdade e é possível sim ter uma sociedade com estes valores”.

O presidente do PCdoB, Renato Rabelo, foi mais um a parabenizar os jovens militantes, pelo espaço da mulher na entidade, e também a força estudantil.

“É difícil encontrar no mundo uma união nacional dos estudantes como a UNE, que congrega praticamente todas as correntes politicas mais representativas do país. Conseguimos manter essas organizações unidas, esse é um grande êxito da UJS, que entende que é preciso unir e ampliar forças politicas e sociais, para conquistarmos sucesso na transformação do nosso grande país. Temos orgulho de participar, ouvir, discutir com vocês da UJS.”

Plataforma eleitoral

Já o prefeito do Rio de Janeiro, além de assinar a Plataforma Eleitoral proposta pela UJS, falou da importância que a cidade ganha ao sediar a Rio+20, a Copa do mundo e das Olímpiadas e da relação com a juventude. “A prefeitura do Rio deixou de ser um lugar isolado, principalmente com a juventude. Fazemos questão de ser exemplo para o mundo, do governo que respeita a integração entre a sociedade, para continuar renovando e construindo uma sociedade melhor.”

Manuela d’Ávila, uma das mais esperadas pelos jovens, contou sua vivência na UJS e o quanto a entidade é importante na sua carreira política. “Sei da força que tem o papel das lideranças da UJS. A UJS é a unidade do povo, porque divididos não ganhamos nada, mas quando lutamos juntos, somos apenas um, nos tornamos fortes e damos vida longa à nossa luta, a luta para que o mundo seja mais justo e para que as pessoas vivam em paz.”

Pré-candidata à prefeitura de Porto Alegre, Manuela fez um resgate do quanto aprendeu com Orlando Silva, além de declarar sua felicidade ao ver que o auditório estava cheio de jovens, que assim como ela, acreditam em um futuro melhor para o nosso país.

Para encerrar o ato, André Torkarki pontuou as bandeiras e os desafios da entidade para os próximos anos, reforçando a importância da regulamentação da mídia.

"Queremos avançar muito mais nas conquistas que o povo brasileiro quer e pode construir. Precisamos que a bandeira da liberdade de expressão seja a cara da juventude. Não podemos nos conformar com a falta de democracia dos meios de comunicação. Existe uma organização onde a juventude pode falar, ser ouvida, levar sua opinião em conta, e essa é a UJS”, declarou Tokarski.

Com UJS

terça-feira, 5 de junho de 2012

Programação do 16° Congresso Nacional da UJS


Veja programação na íntegra
Quinta-feira 07 de junho de 2012
09h00 às 12h00 – Abertura do congresso
Direção da mesa: André Tokarski (presidente da UJS)
Local: Capela da UERJ
12h00 às 14h00 – Almoço
Local: R.U. da UERJ
14h00 às 15h00 – Festival de cultura #nasredesenasruas
Local:
15h00 às 17h00 – Debates das frentes de atuação
Tema 1: Desafios da ciência básica e de ponta
Convidados: Olival Freire (professor da UFBA e do MCTI), Luciano Rezende (professor do IFE de Pádua), Arquimedes Cilone (MCTI)
Local: Auditório XX andar

Tema 2: Cultura da ética, da estética e da economia
Convidados: Célio Turino (idealizador dos Pontos de Cultura e ex-secretário do MinC), Sérgio Mambert (secretário do MinC), Celso Athayde (coordenador da CUFA), Ivana Bentes (professora da UFRJ), Jandira Feghali (deputada fedeal e presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Cultura)
Local: Auditório XX andar

Tema 3: A Rio + 20 e a juventude
Convidados: Aldo Arantes (Instituto Nacional de Pesquisas e Defesa do Meio Ambiente), Carlos Minc (deputado estadual e secretario de meio ambiente do estado do Rio de Janeiro), Lucia Stumpf (secretária de movimentos sociais do PCdoB)
Local: Auditório XX andar

Tema 4: Diversidade e tolerância para a juventude
Convidados: Olívia Santana (vereadora e ex-presidente da Unegro), Juremar de Oliveira (vice-presidente do conselho estadual de juventude da BA)
Local: Auditório XX andar

Tema 5: O legado social dos grandes eventos no Brasil
Convidados: Wadson Ribeiro (ex-secretário executivo no ME), Joel Benin (Ministério do Esporte), Romário Galvão (secretário de esporte do Rio de Janeiro), Gustavo Petta (ex-presidente da UNE e ex-secretário de esporte de Campinas)
Local: Auditório XX andar

Tema 6: Juventude e mundo do trabalho
Convidados: Luisa Barbosa (doutora em sociologia do trabalho) Paulo Vinícius (diretor da CTB),  Igor Bruno (coordenador de juventude do Rio de Janeiro),
Local: Auditório XX andar
17h00 às 18h00 – Festival de cultura #nasredesenasruas
Local:

18h00 às 20h00 – Grupos de discussão das frentes de atuação
Tema 1: Movimento jovens cientistas
Provocador: Luana Bonone (presidente da ANPG)
Local: Auditório XX andar

Tema 2: Movimento cultural
Provocador: Rafael Buda (coordenador do CUCA)
Local: Auditório XX andar

Tema 3: Movimento ambiental
Provocador: Karen Castelli (diretora de meio ambiente da UJS)
Local: Auditório XX andar

Tema 4: Jovens esportistas
Provocador: João Hermínio (presidente da Frente Nacional de Torcedores)
Local: Auditório XX andar

Tema 5: Movimento Hip Hop
Provocador: Durango Kid (diretor de Hip Hop da UJS)
Local: Auditório XX andar

Tema 6: Movimento LGBTT
Provocador: Thiago Franco (diretor de LGBT da UJS)
Local: Auditório XX andar

Tema 7: Movimento de mulheres
Provocador: Paula Falbo (diretora de mulheres da UJS)
Local: Auditório XX andar

Tema 8: Movimento negro
Provocador: Giovanny Kley (diretor de combate ao racismo da UJS)
Local: Auditório XX andar
20h00 às 22h00 – Jantar
Local: R.U. da UERJ
20h00 às 22h00 – Festival de cultura #nasredesenasruas
Local:
22h00 às 24h00 – Atividade cultural
Local: Pilotis da reitoria
Sexta-feira 08 de junho de 2012

09h00 às 12h00 – Ciclo de debates
Tema: A crise do capitalismo e as lutas dos povos pela construção de um novo mundo
Convidados: Ana Maria Prestes (secretária adjunta de relações internacionais do ministério do Esporte), Ricardo Abreu (secretario de relações internacionais do PCdoB), Hanói Sanches (FMJD), Maximiliem Sanches (embaixador da Venezuela), Lindbergh Farias (senador)
Local: Auditório XX andar

Tema: Quem é e o que quer a juventude do século 21
Convidados: Ângela Guimarães (secretaria adjunta da secretaria Nacional de Juventude), Mary Castro, Rebeca Ribas *Abramovai,
Local: Auditório XX andar

Tema: Desafios do projeto nacional para 2022
Convidados: Luiz Dulci (ex-secretário geral da Presidência da República), Ciro Gomes (ex-ministro e ex-deputado federal), Haroldo Lima (LEVANTAR A MESA)
Local: Auditório XX andar

Tema: Nas ruas e nas redes
Convidados: André Tokarski (presidente da UJS), Sérgio Amadeu (professor da Cásper Líbero e ex-presidente da UBES), Paulo Henrique Amorim, Rodrigo Vianna
Local: Auditório XX andar
12h00 às 14h00 – Almoço
Local: R.U. da UERJ
12h00 às 15h00 – Festival de cultura #nasredesenasruas
Local:
15h00 às 17h00 – Oficinas das áreas de atuação, frentes, prática esportiva, mostras culturais e GTS da Tese.
Tema 1: Organização
Responsáveis: Monique Lemos (diretora de organização da UJS)
Local: Auditório XX andar

Tema 2: Comunicação
Responsáveis: Ismael Cardoso (diretor de comunicação da UJS)
Local: Auditório XX andar

Tema 3: Finanças
Responsáveis: Edilson Fialho (tesoureiro da UJS)
Local: Auditório XX andar

Tema 4: Formação
Responsáveis: Thiago Andrade (diretor de formação da UJS)
Local: Auditório XX andar

GT DA TESE – 4 grupos de discussão

GT ELEITORAL – Debate da Plataforma Eleitoral da UJS
Danilo Moreira, Marcelo Gavião
15h00 às 18h00 – Festival de cultura #nasredesenasruas
Local:
17h00 às 18h00 – Juventude, Memória e Verdade – Tarde Mais Não Falha: 40 anos da guerrilha do Araguaia
Convidados: Vice-presidente da Comissão da Anistia), Rappin Hood (rapper), Vandré Fernandes (diretor do filme “Camponeses do Araguaia: a guerrilha vista por dentro”), Romualdo Pessoa Campos Filho (escritor do livro “Guerrilha do Araguaia: a esquerda em armas”) Maria Rita Kehl (comissão da verdade)
Local: Concha acústica da UERJ
18h00 às 20h00 – Jantar
Local: R.U. da UERJ
20h00 às 24h00 – Atividade cultural
Convidados: Orquestra Mineira de Brega
Local: Concha acústica da UERJ
Sábado 09 de junho de 2012
09h00 às 12h00 – Ato político
Tema: Nas redes e nas ruas
Mesa: Renato Rabelo (presidente do PCdoB), Dilma Rousseff (Presidente da República), Sérgio Cabral (Governador do Estado do Rio de Janeiro), Eduardo Paes (Prefeito do Rio de Janeiro), Lindberg Farias (senador da República), Aldo Rebelo (ministro do Esporte), Aloizio Mercadante (ministro da Educação), Gilberto de Carvalho (ministro da secretaria geral da Presidência), Marco Antônio Raupp (ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação)
Convidados: (bancada da câmara e senado do PCdoB), Ana Rocha (presidente do PCdoB), Roberto Monteiro (vereador do Rio de Janeiro), Rejane (deputado estadual do Rio de Janeiro), Netinho, Lecy, Ângela Albino, Edvaldo Nogueira (prefeito de Aracajú)
Local: Concha acústica da UERJ
12h00 às 14h00 – Almoço
Local: R.U. da UERJ
12h00 às 14h00 – Festival de cultura #nasredesenasruas
Local:
14h00 às 18h00 – Plenária final
Local: Concha Acústica da UERJ
18h00 às 19H00 – Homenagem aos ex-dirigentes da UJS
Local: Concha Acústica da UERJ
19h00 às 20h00 – Eleição da nova direção
Local: Concha Acústica da UERJ
20h00 às 22h00 – Jantar
Local: R.U. da UERJ
20h00 às 22h00 – Festival de cultura #nasredesenasruas
Local:
22h00 às 24h00 – Show do congresso
Convidados: Orquestra Voadora e Marcelinho da Lua
Local: Concha Acústica da UERJ
Domingo 10 de junho de 2012
09h00 às 12h00 – Passeata
Local: Chevron
12h00 às 14h00 – Almoço
Local: R.U. da UERJ
14h00 às 15h00 – Partida das delegações

segunda-feira, 4 de junho de 2012

DIRETORIA DA UNE INTENSIFICA AGENDA DE MOBILIZAÇÕES NA GREVE DAS FEDERAIS

Por uma reforma universitária mais democrática, estudantes convocam mobilizações para intensificar bandeiras da greve

Durante a noite de ontem, 31, a diretoria executiva da União Nacional dos Estudantes se reuniu na sede da entidade, em São Paulo, para debater encaminhamentos relativos ao importante momento que vive a educação e o país, com a iminência de aprovação do Plano Nacional de Educação (PNE) e a greve dos docentes das instituições federais ganhando cada vez mais visibilidade e adesão.

Nesse cenário, o principal ponto debatido foi a participação estudantil na greve com a defesa de uma reforma universitária democrática e das bandeiras de luta do movimento estudantil . “É um momento histórico. Momento de levar essa pauta a todos os estudantes do Brasil. Aprovamos uma resolução também histórica, que reflete os anseios de muitas gerações na luta por uma educação pública e de qualidade, e que deve ser debatida e discutida em todas as salas de aula do país”, afirmou o presidente da entidade, Daniel Iliescu.

>> Leia o documento aqui

Além disso, foram definidos cinco encaminhamentos: a)  a ampla participação no 60° Conselho Nacional de Entidades Gerais (CONEG) da UNE; b) a constituição de um Comando Nacional de Luta Estudantil; c) a participação no ato dos professores e servidores do dia 5 de Junho, em Brasília, em defesa das greves e mobilizações das universidades federais; d) a manutenção do dia 11 de Junho como “Dia Nacional da Luta pela Educação de Qualidade”; e) as mobilizações no dia 12 e 13 de Junho pela aprovação de um PNE democrático que garanta 10% do PIB e 50% dos royalties do petroléo e do fundo social do Pré-sal para a educação. 


Pautas estudantis
Declarada no dia 17, a paralisação já chegou a 47 das 59 instituições federais de ensino superior do país. Além disso, há forte indicativo de que os servidores técnico-administrativos das instituições federais também iniciarão greve no próximo dia 11 de junho. A UNE entende que a causa levantada pelos docentes e funcionários técnico-administrativos é justa e fundamental para a construção de uma educação pública e de qualidade e por isso apoia a greve.

Dessa forma, além da principal bandeira nacional do movimento estudantil, a destinação de 10% do PIB e 50% do fundo social e dos Royalties do Pré-sal para educação, foram definidos outros três pontos prioritários de reivindicação dos estudantes. Em primeiro lugar, a triplicação das verbas que o governo, por meio do PNAES, destina à assistência estudantil. Atualmente são investidos anualmente R$ 500 milhões, a UNE entende que garantir a permanência dos estudantes nas universidades é fundamental e por isso propõe um reajuste que aumente a verba para R$ 1,5 bilhões.

Além disso, a entidade entende que é, também, urgente a contratação de mais professores e servidores técnico-administrativos para cada instituição, bem como a implantação de um plano emergencial para conclusão das obras de infraestrutura que estão paradas nas universidades. Por fim, para obter uma gestão democrática, a pauta inclui a paridade nas eleições das reitorias e órgãos de decisão da universidade, garantida por lei.

 “A reunião possibilitou um espaço amplo e democrático de debate sobre as mobilizações nas federais, que no nosso ponto de vista são históricas e uma grande oportunidade para garantir fundamentais conquistas para os estudantes”, avaliou a diretora de Comunicação da UNE, Virgínia Barros.


Rio+20, 60º CONEG e 8ª Bienal


O principal ponto de discussão foi a greve dos professores das universidades federais, mas outros três importantes pontos foram também colocados em pauta. O diretor da UNE e secretário-executivo da OCLAE, Matheus Fiorentini, apresentou a agenda da entidade durante a Rio+20.
Também pauta da reunião foi discutido o 60º CONEG da UNE, que acontecerá no mesmo período da conferência, entre os dias 15 a 17, no Rio de Janeiro, e cujo principal objetivo será a mobilização e o diálogo sobre a greve nas federais.
Por fim, a diretora de cultura da UNE, Maria das Neves, apresentou a proposta, posteriormente aprovada, do tema e local da 8ª Bienal da UNE, que acontecerá em janeiro de 2013 em Recife e Olinda e trará como tema a história e a cultura do povo sertanejo e a comemoração do 100º aniversário de Luiz Gonzaga, grande homenageado do festival.

Camila Hungria
Fotos: Micael Hocherman

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Entusiasmo e irreverência no Congresso da UJS-DF

Em clima de muita unidade política irreverência e alegria, a UJS-DF realizou o seu 12º Congresso nesse último sábado na Universidade de Brasília. Estiveram presentes no congresso mais de 200 jovens credenciados representando todas as cidades do Distrito Federal. Estes delegados elegeram a nova direção da entidade para o próximo biênio, com 30 integrantes, e Tiago Dias Cardoso, de 22 anos, foi reconduzido à presidência da União da Juventude Socialista do DF.

Ao ser empossado no final do evento, Tiago afirmou: “ No último ano a UJS DF deu um grande salto de qualidade, filiou muita gente, realizou grandes mobilizações como a passeata de agosto, que reuniu 20 mil estudantes, e tornou-se mais diversa. Hoje atua no movimento de mulheres, luta antirracista, esporte, cultura, hip hop, entre outros. E aponta o grande desafio de consolidar essa atuação e as disputas que virão, principalmente a eleição para reitoria da UNB”.
Em breve publicaremos as resoluções aprovadas no congresso.