segunda-feira, 22 de julho de 2013

Curso de Formação da UJS

O curso de formação nacional da União da Juventude Socialista (UJS) começou na segunda (15) com abertura às 19 horas. Com sua intervenção inaugural o presidente do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), Renato Rabelo, empolgou os militantes e cursistas com análise da conjuntura do país.


O curso deste ano foi até sexta-feira (19) e agitou a militância dos estados para a juventude permanecer nas ruas e com isso fazer o Brasil avançar rumo a melhores condições de vida para todos com mais espaços para a juventude, 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a educação e para a saúde, reforma política com plebiscito, reforma urbana que possibilite a construção de moradias dignas para a maioria da população, que combata a violência contra os mais jovens e amplie dos direitos da classe trabalhadora, dos estudantes e democratize os meios de comunicação no Brasil, entre outras importantes questões.

O curso da UJS de 2013 aconteceu em Juquitiba, interior de São Paulo. Neste ano, garante o dirigente da UJS de Pernambuco, Nilson Vellasquez, serão 400 participantes, “de todos os cantos do país”. Para ele, “o grande número de participantes se deve por causa da jornada de lutas da juventude que vem ocorrendo e se intensificaram em junho”, acentua Nilson, segundo ele, nos cursos anteriores “havia no máximo 100 participantes”.

Nilson explica que o curso de formação deste ano visa “aproveitar a chama das manifestações de junho” e com isso “aprofundar os estudos sobre uma avaliação marxista do momento, no Brasil e no mundo”. Com Professores da Escola Nacional do PCdoB, da Fundação Maurício Grabois e alguns pós-graduandos da UJS, os cursos serão divididos em quatro turmas: “três colocadas no nível 2 e uma no nível 3”, afirma Nilson. Ele revela que no nível 2 os cursos apresentam os conceitos básicos do marxismo-leninismo. Já no nível 3, são aulas um pouco mais aprofundadas.

Os efeitos da crise do capitalismo sobre a classe trabalhadora e seus direitos e as recentes manifestações nas ruas das cidades brasileiras farão parte dos cursos e debates. Os temas das aulas estarão divididos sobre a luta de idéias no Brasil e o pensamento marxista, os desafios da classe trabalhadora na crise do capitalismo e o tema que encerra curso: Redes e Rua: democracia e participação política.


Fonte:UJS BRASIL

sábado, 6 de julho de 2013

Aberta seleção de projetos de artes visuais e cinema feitos por mulheres

DA REDAÇÃO - AGÊNCIA BRASIL - 02/07/2013 - BRASÍLIA, DF
As ministras da Secretaria de Políticas para Mulheres da Presidência da República, Eleonora Menicucci, e da Cultura, Marta Suplicy, lançaram hoje (2) dois editais públicos de incentivo a projetos de artes visuais e de cinema feitos por mulheres. A medida atende ao Plano Nacional de Políticas para as Mulheres 2013-2015.
O primeiro edital prevê o Prêmio Carmen Santos Cinema de Mulheres 2013 - Apoio à Curta e Média Metragem que vai reconhecer a produção cinematográfica feita por mulheres e o trabalho de diretoras e técnicas. Serão selecionadas 16 obras, sendo dez obras audiovisuais de até cinco minutos (curtas) e seis filmes de 26 minutos (em média).
Podem ser inscritos projetos apresentados por pessoas físicas ou jurídicas, brasileiras natas ou naturalizadas, nos gêneros de ficção, documentário e animação. A temática deve abordar a construção da igualdade entre mulher e homem, os direitos femininos e cidadania. Os conteúdos devem levar em consideração as mulheres urbanas, do campo, da floresta, indígenas, negras e dos povos tradicionais.
O prêmio destina R$ 45 mil, por curta-metragem, e R$ 90 mil, para média-metragem. A inscrição vai de 2 de julho a 19 de agosto pelo sistema online Salicweb.
O prêmio é uma homenagem à atriz, produtora, diretora e empreendedora cultural, Carmen Santos, pela contribuição ao cinema brasileiros das décadas de 1920 a 1940.
O segundo edital, Prêmio Funarte Mulheres nas Artes Visuais, vai selecionar dez projetos de diferentes linguagens artísticas com premiação de R$ 70 mil. As inscrições estão abertas até 16 de agosto. O objetivo é selecionar propostas que tratem da reflexão crítica e da profissionalização dos processos de gestão cultural.
Podem participar pessoas físicas ou jurídicas (apenas mulheres), atuantes na área das artes visuais. Os projetos inscritos podem ser exposições, mostras, oficinas, intervenções urbanas, publicações, produção crítica e documental, seminários, que tenham visem à ampliação do mercado de artes visuais no âmbito da produção feminina, bem como contribuir para a formação de público.
No evento, a ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci, comentou sobre as manifestações que têm ocorrido nas últimas semanas no país e disse que o governo federal tem buscado responder às demandas das ruas. `Tenho certeza que este é mais um momento histórico da democracia em construção que nós temos no Brasil`, completou.

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Plenária da UBM

DEBATER POLITICAS PUBLICA PARA AS MULHERES FAZ PARTE DA LUTA PELA EMANCIPAÇÃO DA SOCIEDADE E DA LUTA PELO SOCIALISMO.

segunda-feira, 1 de julho de 2013

#BrasilMostraSuaCara

 Estudantes de todo o país coloriram as ruas do planalto central por mais investimentos em educação
Em meio as grandes manifestações que tem tomado conta do Brasil nas últimas semanas, os estudantes brasileiros reafirmaram nessa quinta-feira (27/6) que a melhor forma de fazer política e mobilizar a opinião pública por mudanças é ocupando as ruas. Brasília, foi novamente o palco da juventude e estudantes de diversos estados brasileiros, junto com a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas e com a União Nacional dos Estudantes, pegaram a estrada e desembarcaram no coração político do país.
Investimento em educação, passe livre irrestrito para os estudantes, reforma política, democratização da mídia e repúdio à homofobia foram temas de primeira ordem no ato nacional que seguiu rumo Congresso Nacional. Para presidenta da UBES, Manuela Braga, é impossível não ouvir a voz que vem das ruas. “O movimento estudantil clama por mais vitórias. Depois da suada aprovação na Câmara, destinando os royalties do petróleo e do fundo social do pré-sal para educação, esperamos pressionar para que não tenhamos nenhum retrocesso. Ainda temos outras prioridades, como o passe livre estudantil e qualidade no transporte, problemas que batem de frente com o aumento da evasão escolar nas escolas”, comentou.
A defesa por mais investimentos em educação recebeu real destaque entre a estudantada durante a marcha, demonstrando entendimento da pauta. Com o rosto pintado e a bandeira do Brasil sobre as costas, o secundarista do Centro de Ensino Elefante Branco (Brasília), Leonardo Matheus, de 16 anos, contou que houve uma forte mobilização nas escolas. “Apesar de estarmos em período de gincana, a diretoria da UBES foi nas salas, explicou o que é os royalties e o que é reforma política, depois a galera começou a perguntar sobre outros assuntos pra ajudar a mobilizar mais turmas”, relatou o jovem que é presidente do grêmio Honestino Guimarães. Ele ainda encheu os pulmões pra lembrar que a própria escola ajudou a pressionar e aprovar a lei da reserva de vagas.
 Em cima do carro de som, o estudante do curso de Direito do Centro Universitário de Brusque (Unifebe), Yuri Becker, ajudava a organizar o início da caminhada. “As manifestações são pra demonstrar que estamos buscando e queremos mais, evoluímos muito nos últimos 12 anos na educação brasileira, mas é preciso mais. Como em Santa Catarina e por todo país, precisamos ampliar os campus, as universidades estaduais e federais, precisamos garantir o passe livre e a democratização da mídia”, destacou.
A presidente de grêmio do Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Santa Catarina, Franciane Martini, de 16 anos, ressaltou a necessidade da permanência da juventude nas ruas. Depois de 25 horas de viagem, a secundarista afirmou que “há muito o que mudar, mesmo aqui ou em Santa Catarina, onde várias cidades restringem o transporte para os estudantes com número de passagens diárias limitadas”.
Esse grito incessante permanece na fala dos demais que encheram de cor o Distrito Federal. De cima do carro de som, o presidente da União Estadual dos Estudantes do Mato Grosso, Rarikan Heven, puxava as palavras de ordem durante a concentração na Biblioteca Nacional. Ele, que veio junto com os secundaristas e estudantes da Universidade Federal, afirmou que a galera veio determinada. “Vamos aproveitar a marcha para ir até a bancada de Mato Grosso no Congresso para que eles recebam diretamente as nossas pautas, como o financiamento do passe livre no estado”, afirmou.

“A gente sabe o quanto é importante colocar a massa na rua, radicalizar e parar as cidades”, contou o secundarista, Douglas Rodrigues ao citar as bandeiras de luta, especialmente o repúdio ao projeto “Cura Gay”. Ele que é presidente do grêmio estudantil Frei João Batista Vogel, do Colégio Estadual Polivalente Frei João Batista, em Anápolis, disse que além das pautas educacionais, o Estado tem se levantado contra o projeto homofóbico. “Especialmente pelo projeto se tratar de uma proposta do deputado João Campos (PSDB), parlamentar goiano que não representa a luta da população que o elegeu”, ressaltou.

Ônibus de outros estados também atravessaram o Brasil a caminho de Brasília, como os estudantes de São Paulo e do Paraná. Além de todos esses, Acre, Bahia, Pará, Rio de Janeiro, Pernambuco e Rio Grande do Sul também marcaram presença com presidentes de entidades estaduais e diretores da UBES e UNE.
 Suevelin Cinti – Comunicação UBES