
Foi
no dia 22 de setembro de 1984 que centenas de jovens vindos de todo o
país, desafiaram a repressão e o autoritarismo e se reuniram no plenário
da Assembleia Legislativa do estado de São Paulo para fundar a União da
Juventude Socialista.
Com
os versos de Castro Alves, eleito ali o patrono da UJS, Aldo Rabelo lia
o manifesto “Em defesa da Juventude e do Socialismo” e dava início a
uma bela história de rebeldia, combatividade e conquistas: “Somos
jovens operários, camponeses, estudantes, artistas e intelectuais.
Buscamos o futuro e a liberdade, os direitos que nos são negados, a
esperança banida, a vontade subjugada.”
Ousadia para conquistar o voto aos 16 anos e a cara pintada para derrubar o presidente Collorido
Uma
marca que atravessa os 28 anos de existência da UJS é sempre estar ao
lado da juventude e do povo brasileiro em suas lutas, abrindo espaço
para a conquista do novo. Foi assim que em
1988, durante a Assembleia Nacional Constituinte, a UJS foi
protagonista de uma das principais conquistas da juventude: o voto aos
16 anos. Após muita pressão de centenas de jovens que ocupavam as
galerias da Câmara Federal, 316 Deputados votaram a favor da medida e
apenas 99 contra. Os deputados Hermes Zaneti (PMDB-RS) e Edimilson
Valentim (PCdoB-RJ), autores da proposta, abriram uma bandeira do Brasil
e outra da UJS. O triunfo fez a entidade não apenas ficar conhecida por
milhões de jovens, como também ser reconhecida como a principal
responsável por essa conquista.
Fora Collor

Anos 90 – a resistência ao neoliberalismo tucano
Entre
os anos de 1994 e 2002 o Brasil amargou mais um período difícil. Os
governos de FHC jogam o país numa profunda crise econômica gerando
desemprego e agravando a desigualdade social. As privatizações
dilapidaram o patrimônio público e entregaram de mãos beijadas ao
capital financeiro mais uma grande parcela das riquezas do povo
brasileiro. Atuamos com destaque no Fórum Nacional em Defesa do
Trabalho, Terra e Cidadania, nas lutas contra as privatizações das
estatais e do desmonte da educação pública.
Os meninos e o povo no poder
Em
2002 a UJS ajudou a escrever uma nova página de esperança e conquistas
para o povo brasileiro ao participar ativamente da campanha presidencial
vitoriosa de Lula. Nos oito anos de governo Lula a juventude
reencontrou a esperança de viver num país que pode dar certo. Milhões de
empregos foram criados, o Prouni possibilitou o acesso à universidade a
mais de um milhão de jovens, e a realização da Copa do Mundo e das
Olimpíadas no Brasil é uma conquista que pode transformar o esporte numa
grande ferramenta oportunidades para a juventude.
8 anos de FHC e os 10 anos dos governos de Lula e Dilma
Os
processos pelos quais o Brasil passou foram todos acompanhados e
defendidos pela UJS. Se o país amargou por oito anos uma política
voltada para as elites, sob a péssima administração de FHC e éramos
vistos como “vira-latas” diante do mundo, hoje muitas coisas mudaram.
Somos um dos países que mais cresce no mundo, a sexta maior economia. O
processo que começou em 2002, ao eleger Lula, depois reelegê-lo, e em
2010 proporcionou a eleição de Dilma Roussef é uma das maiores
conquistas da UJS e de todo o povo brasileiro.
Do primeiro ano de governo de Fernando Henrique Cardoso até o momento passaram-se 18 anos.

UJS nas redes e nas ruas, lutando por um Brasil dos nossos sonhos
Se anteriormente nossas manifestações tomavam conta das ruas, hoje ela se soma as redes.
Este
ano, no 16º Congresso Nacional da UJS, conseguimos mobilizar mais de
cem mil jovens por todo o Brasil. Sob o tema “Nas Redes e Nas Ruas-
Lutando por um Brasil dos nossos sonhos”, expressamos nossa vontade por
mudanças duradouras e mais profundas em nosso país e no mundo.
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