Pra demonstrar o quanto é arbitrária a guerra das gravadoras multinacionais contra o The Pirate Bay, maior compartilhador de TrackerBitTorrents do mundo, acaba de ser criado o The Pirate Google Bay. Um site que utiliza a busca personalizada do Google para procurar arquivos de torrents pela internet.
Será que essas companhias irão processar o Google? Se o fizer, entrarão numa guerra perdida. Não só contra o Google mas contra toda a internet e seus utilizadores.
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Como uma forma de protestar contra a condenação dos responsáveis pelo Pirate Bay, foi criado na internet o Pirate Google, um sistema de buscas feito especialmente para a procura de torrents na internet.
Nos torrents, partes do arquivo podem ser acessadas por outros internautas assim que são baixadas para o computador de cada usuário. Sites como o Pirate Bay oferecem um torrent que leva o internauta ao conteúdo que ele procura --o download é feito por meio de programas específicos como Vuze (antigo Azureus) e uTorren.
"O site foi criado em apoio a uma internet aberta, neutra e justa para todos, sem levar em conta a posição política e financeira", afirma o site, que não teve autoria revelada. A página usa um dos argumentos usados pela defesa do Pirate Bay durante o julgamento: o site não oferece qualquer tipo de conteúdo, apenas dá o caminho para encontrá-los.
O PirateGoogle não tem qualquer relação com a gigante da internet. Apenas utiliza o serviço Google Custom Search Engine, de pesquisas personalizadas, para filtrar os resultados, dando destaque aos torrents. O mesmo mecanismo já foi usado para criar o "Google Católico".
Na última sexta-feira (17), quatro responsáveis pelo site foram condenados a um ano de prisão por estimular a quebra de direitos autorais. A Justiça também determinou o pagamento de 30 milhões de coroas suecas (cerca de R$ 7,7 milhões) a empresas da indústria de entretenimento. Nesta semana, um dos advogados do Pirate Bay afirmou que vai pedir a realização de um novo julgamento, em razão de o juiz do caso, Tomas Norstrom, ter admitido que foi membro de organizações de proteção do direito autoral. Os condenados já recorreram da decisão de Norstrom, levando o caso para a próxima instância da Justiça sueca.
Para saber mais sobre o assunto, clique no polêmico navio pirata:
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Um comentário:
Muito legall! Valeu!!
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