A União Brasileira dos Estudantes Secundaristas prepara uma blitz, no Senado, pela aprovação imediata do projeto de Reserva de Vagas. A proposta, aprovada no final de 2008 na Câmara, estabelece cotas de 50% das vagas nas universidades federais para alunos egressos de escolas públicas, observando percentuais de negros e índios por estado. Ainda é prevista a destinação de metade das matrículas reservadas para aqueles que vierem de famílias com até 1,5 salário mínimo per capta, a achamada "cota social".
A Reserva de Vagas é uma bandeira cara ao movimento estudantil e desde meados da década de 1990 tramitava no Congresso Nacional. A novidade é que, finalmente aprovada pelos deputados, depende apenas do parecer dos senadores para ir à sanção presidencial.Diante da oportunidade histórica, os estudantes já começam a se movimentar. No dia 11 de março, a ideia é ocupar os corredores do Senado com lideranças da UBES e de entidades estaduais, municipais e grêmios de todo o país para dialogar com os parlamentares afim de sensibilizá-los para a reivindicação.
Ismael Cardoso, presidente da UBES, está confiante de que a vitória é possível, mas alerta que também haverá reações contrárias. "Foram muitos anos de luta dos estudantes para que conseguíssemos chegar até aqui e não vamos fraquejar agora. Essa blitz que realizamos é para mostrar aos senadores que estudantes de todo o país estão ansiosos pela aprovação da Reserva e vigilantes para a posição de cada um deles. Sabemos que as reações contrárias vão existir, mas estamos preparados para lutar ainda mais e conquistar essa bandeira".
Ismael Cardoso, presidente da UBES, está confiante de que a vitória é possível, mas alerta que também haverá reações contrárias. "Foram muitos anos de luta dos estudantes para que conseguíssemos chegar até aqui e não vamos fraquejar agora. Essa blitz que realizamos é para mostrar aos senadores que estudantes de todo o país estão ansiosos pela aprovação da Reserva e vigilantes para a posição de cada um deles. Sabemos que as reações contrárias vão existir, mas estamos preparados para lutar ainda mais e conquistar essa bandeira".
As entidades também vão lançar um abaixo-assinado para coletar apoios à proposta entre os próprios senadores, além de personalidades, intelectuais e, claro, estudantes. Ao final da atividade, acontecerá uma plenária entre as lideranças para preparar os desdobramentos dessa pauta e discutir a Jornada Nacional de Lutas, convocada para a semana que vai de 28 de março a 4 de abril.
"A mobilização do dia 11 será o ponto de partida para uma série de atividades que ocorrerão em todo o país, culminando com a grande Jornada Nacional de Lutas de março. Vamos colocar muita gente na rua para avançar a educação em nosso país", diz Osvaldo Lemos, diretor da UBES.
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