segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Seminário de Gestão UJS - DF‏

Neste domingo, 10/08/2008, foi realizado o seminário de gestão da União da Juventude Socialista - DF. O seminário contou com a participação de cerca de trinta militantes das diversas cidades do Distrito Federal, e nele discutiu-se a organização da entidade para o segundo semestre de 2008.

Como de costume, o seminário iniciou-se com a intervenção sobre a conjuntura internacional, com enfoque na América Latina, e na conjuntura política nacional.

Leandro Cerqueira, presidente da UJS-DF, destacou o fortalecimento do campo progressista na região, com a ascensão ao poder de lideranças de esquerda, como na Bolívia, Venezuela, Equador, Brasil, Argentina.

De acordo com Cerqueira, o avanço de setores democráticos e patrióticos em nosso continente é uma resposta dos povos aos anos de exploração neo-liberal. Os povos latino-americanos ambicionam o resgate do Estado enquanto indutor do desenvolvimento e seu protagonismo na redução das desigualdades sociais.

O dirigente também atentou que apesar momento favorável vivido pela esquerda na América Latina, há sempre a ameaça de retorno ao poder por parte dos setores conservadores, como se pode observar por exemplo, na agenda pessimista imposta pela mídia no Brasil, nas greves dos produtores rurais que há pouco bloqueavam as estradas e paravam a Argentina, na ofensiva separatista empreendida pelas oligarquias bolivianas contra o governo popular daquele país.

Com relação ao Brasil, Cerqueira destacou os importantes avanços sociais do atual governo, mas ressaltou o fato de não ter ocorrido mudanças estruturais na sociedade brasileira.

Para o presidente da UJS-DF, falta ao atual governo convicção política para empreender as mudanças mais profundas que o País precisa. Apesar da enorme popularidade, o governo mostra-se tímido para por em prática políticas ainda mais avançadas, e acaba por não promover as reformas estruturais no Brasil, como a reforma agrária, a reforma política, a reforma tributária, dentre outras.

Em razão dessa timidez, um próximo governo, caso não pertença ao campo progressista que hoje está no poder, poderá facilmente retroceder nas conquistas, resgantando políticas comprovadamente fracassadas que assolaram o país antes da era Lula.

Diante do quadro positivo porém instável que marca a política brasileira nesse momento, a UJS, enquanto força revolucionária, precisa estar preparada e consciente de seu papel na disputa que se dará em 2010, a fim de contribuir para que os avanços dos últimos anos tenham continuidade.

Passando-se à discussão acerca da UJS-DF, ressaltou-se, com relação às finanças, o excelente trabalho que vem sendo desenvolvido pelo secretário de finanças Tiago, que nos últimos meses tem garantido os recursos essenciais ao bom funcionamento da UJS. Pela primeira vez no Distrito Federal, a UJS aponta para uma gestão eficiente nessa área, de grande importância para o crescimento de nossa organização.

Além das finanças, discutiu-se também a formação. Entre a leitura entusiasmada de poemas e avançadas intervenções viu-se que, como nunca antes na UJS-DF, a formação, o domínio da teoria marxista assumiu grande importância para nossa entidade. O militante/dirigente da UJS deve ser capaz de travar o debate ideológico com as forças opositoras, deve ter conhecimento de seu papel e da importância de sua atuação. Ou seja, é preciso que compreenda sua missão de agente modificador tanto da realidade local, nas escolas e universidades, quanto da realidade nacional. Como bem ressaltado no seminário, "não há prática revolucionária sem teoria revolucionária".

Finalmente, no que se refere a comunicação, destacou-se a necessidade de reativar e aprimorar as iniciativas já existentes, como o grupo, o site, o blog e o jornal " O trombone". Nas gestões anteriores essas iniciativas não tiveram continuidade ou não foram manuseadas com a regularidade que a dinâmica da UJS demanda.

Ocorria que em virtude do baixo número de militantes, a direção tinha que se desdobrar para cumprir a agenda da UJS, e isso fazia com que algumas áreas, dentre elas a comunicação ficassem em segundo plano.

Agora a nova direção tem a oportunidade de corrigir essa falha, pois a UJS vive um momento privilegiado, com quadros disponíveis para atuar nessa área. A comunicação da UJS deverá ser utilizada para formar e informar os filiados, divulgar a entidade, e também como forma de luta pela quebra do domínio quase que exclusivo da comunicação por forças conservadoras.

Além disso, percebeu-se a necessidade de criação de espaços de comunicação entre os organismos da UJS, para que os militantes das diversas cidades possam saber o que os outros estão fazendo, para que todos saibam o que está se passando na UJS em suas várias frentes.

Quanto ao debate relativo à organização, um aspecto que foi diversas vezes ressaltado nas intervenções do seminário foi a " transversalidade". Segundo os militantes que abordaram o tema, a transversalidade consiste na conexão entre as diversas áreas que compõe a direção da UJS, como as finanças, a comunicação, a formação e a organização. É preciso que haja uma coordenação entre todos esses campos para que a UJS possa se expandir.

Como bem exemplificado pelo camarada Felipe Vieira (UBES), a transversalidade pode ser observada quando por exemplo para realizar uma atividade, como uma passeata, é preciso haver uma integração entre as finanças, a comunicação, a organização e a formação.

As finanças garantem os recursos materiais que viabilizam a atividade, como as faixas e as bandeiras, o transporte dos manifestantes e militantes de nossa entidade, a refeição, se necessário e etc.

A comunicação é imprescindível para a mobilização e divulgação da atividade, sendo um intrumento a serviço da organização. A formação cumpre a função de auxiliar os militantes na formulação da política, mediante a avaliação da conjuntura e análise de experiências anteriores, possibilitando aplicação da teoria, além é claro de forjar quadros capazes.

A organização seria o conjunto de atos que possibilitam a realização da atividade, a divisão de tarefas, a divulgação e a mobilização, a contratação de transporte, do carro de som, a escolha do horário de início da passeata, a hora da dispersão etc.

A partir desse exemplo, percebe-se que as diversas áreas que compõem a UJS estão diretamente ligadas. Se uma área não funcionar, todo o sistema pode ser comprometido. Então, para que a UJS se fortaleça é preciso a primorar e coordenar cada uma delas.

Também foi destacada a importância da autonomia que se pretende conferir aos núcleos nessa nova gestão. Os núcleos e demais organismos devem ter autonomia na gestão de suas finanças, sua formação e organização. Ou seja, os núcleos da UJS precisam ter vida própria. Nessa gestão, a direção da UJS pretende abandonar a postura paternalista com que até então vinham sendo tratados os núcleos, eliminando a relação de dependência, dando-lhes autonomia organizativa.

Isso não siginifiva que os organismos da UJS não devam receber acompanhamento da direção distrital, mas sim que a direção da UJS delega a eles maior autonomia em sua organização, para que os militantes possam assumir responsabilidades, para que possam caminhar com as próprias pernas.

Para tanto, surge a necessidade dos núcleos se estruturarem conforme a direção da UJS, ou seja com a divisão das áreas de finanças, organização comunicação, e formação.

O seminário da UJS-DF foi marcado pela intensa participação dos presentes, pelo grande número de intervenções, que contribuíram enormemente para a formulação dessas diretrizes, aprimorando o debate sobre a organização da UJS-DF.

segunda-feira, 21 de abril de 2008

No aniversário de Brasília (PARABÉNS À TODOS!), a UJS e a Coordenação dos Movimentos Sociais do Distrito Federal, apresentam:


AS MENTIRAS DO GOVERNO ARRUDA!!!


(Robertinho, Arrudeando em mais um daqueles famosos discursos sinceros)

No dia 21 de abril de 2008, Brasília completa 48 anos. De acordo com a propaganda do GDF, grandes obras estão sendo concluídas e serão entregues à população neste dia. No entanto, a realidade das cidades apresenta um cenário de crise que o atual Governo tenta esconder. Em defesa de nossa cidade e do povo do Distrito Federal, a UJS e a Coordenação dos Movimentos Sociais do DF vem a público denunciar AS MENTIRAS DO GOVERNO ARRUDA. O.O




Eleito em 2006, após 8 anos de Governo Roriz, o Governador José Roberto Arruda (DEMOcratas) tem promovido um desmonte sistemático dos serviços públicos, sobretudo nas áreas da saúde, habitação, transporte público e educação. Esta política que retira a responsabilidade do Estado e transfere serviços essenciais para a iniciativa privada faz parte de um plano maior, orquestrado pelo partido do Governador (DEMo) em todo o Brasil.
Sob um discusso moralizador de combate à corrupção, fim da grilagem de terras e eficiência da máquina pública, suas primeiras ações como Governador foram a derrubada de moradias populares no Parque da Vaquejada, em Ceilândia, e a retirada das famílias da Coopativa, no SIA. Esta "operação de limpeza", que tinha o objetivo de expulsar moradores pobres das áreas de grande valor imobiliário, antecedeu o debate sobre o Plano Diretor de Ordenamento Territorial (PDOT).
O "choque de gestão", realizado no início do atual governo, ocasionou a demissão de mais de 10 MIL funcionários contratados por meio de cargo de confiança e a redução das secretarias. A FARSA: o mesmo número de servidores já foi recontratado, o que demonstra que a ação foi apenas um golpe para ganhar a mídia, além de meio para beneficiar amigos e aliados políticos.
Alegando ineficiência do funcionalismo público, Arruda promove o desmonte da máquina pública e o corte de gastos e investimentos sociais. É bom lembrar que sem Estado forte e preparado não há políticas para garantir emprego, educação e saúde, dentre outros direitos.
A imprensa contribui na construção de uma imagem eficiente e benevolente do Governador, atribuindo ao seu mandato conquistas que são fruto da permanente e incansável luta dos trabalhadores do Distrito Federal.


Veja o que este Governo está fazendo, DE VERDADE, pelo povo e pelas cidades do DF:

















- Política de habitação favorece especulação imobiliária, beneficia empresários e expulsa trabalhadores de áreas urbanas;
- Proposta de construção de imóveis de alto padrão em áreas nobres da cidade, como o Setor Noroeste, desconsideram demanda de 120 mil moradias populares.
- Ocupação territorial desordenada ameaça o meio ambiente. (A construção do Setor Noroeste pode causar danos ao Lago Paranoá e à Reserva do Parque Nacional).
- Derrubada de obras de arte e ameaça de demolição do Teatro Oficina Perdiz beneficia empreiteiras e vai CONTRA a cultura popular.
- Formação de docentes e estudantes é "barateada" e escolas são sucateadas.
- Professores são substituídos por monitores e o ensino nas escolas é precarizado pela imposição do TELECURSO 2000 à turmas da rede pública. Governo omite os critérios de contratação dos serviços e preços pagos à Fundação Roberto Marinho.
- Programa de Correção Metodológica de Fluxo Escolar fere os direitos dos estudantes e trabalhadores e contraria garantias constitucionais.
- Expansão da frota de ônibus urbanos é insuficiente e não atende às necessidades dos trabalhadores. Os intervalos de freqüência das linhas continuam enormes.
- Portadores de necessidades especiais continuam com dificuldades de locomoção, pois os ônibus urbanos não foram adaptados às suas necessidades.
- Ação de Inconstitucionalidade movida pelo ARRUDA questiona o Passe Livre aprovado pela Câmara Legislativa.
- Falta de medicamentos, materiais e infra-estrutura nos postos e hospitais e a privatização dos serviços básicos resumem as políticas de saúde do atual governo. - Proposta de alteração da lei 4.081/2008, que tramita em regime de urgência na Assembléia Legislativa permitirá ao governo do Distrito Federal terceirizar serviços, contratando empresas sem licitação, a começar pelo Hospital de Santa Maria - ainda em construção.
- Proposta de privatização do BRB favorece lucro do capital privado e retira do Estado mais uma responsabilidade.


Esta é a VERDADEIRA política do Governo Arruda para as cidades do Distrito Federal: DESMONTE DA SAÚDE E DA EDUCAÇÃO, PRIVATIZAÇÕES, ESPECULAÇÃO IMOBILIÁRIA E PRECARIZAÇÃO DO TRANSPORTE PÚBLICO!!!
Convidamos todos os cidadãos do Distrito Federal a irem às ruas e denunciar as MENTIRAS do Governo Arruda!

Queremos um Governo que respeite nossa cidade e nosso povo!!!
UNIÃO DA JUVENTUDE SOCIALISTA DO DISTRITO FEDERAL
Coordenação dos Movimentos Sociais no Distrito Federal – CMS/DF

quarta-feira, 16 de abril de 2008

UBES realizou ato contra aumento na taxa de juros, em frente ao Banco Central, nesta quarta feira 16/04

Entidade também protestou por mudanças na política econômica liderada por Henrique Meirelles durante reunião com Comitê de Política Monetária (Copom)

A UBES realizou um ato com cerca de 500 estudantes secundaristas, nesta quarta-feira (16), em frente ao Banco Central (BC), em Brasília. O protesto começou por volta de 10h, horário em que estava acontecendo uma reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) para definir o aumento ou não na taxa básica de juros, a Selic.

Os estudantes protestaram também por mudanças na atual política econômica liderada por Henrique Meirelles, que incluem 10% do PIB para educação, fim da Desvinculação de Recursos da União (DRU), garantia de mais investimentos públicos para a área social, entre outras reivindicações.

Bexigas com tinta solúvel verde e amarela foram atiradas em direção ao prédio, ação que, segundo o diretor de políticas institucionais Thiago Mayworn, teve o intuito de "lembrar que o Banco Central é brasileiro e, por isso, deve defender o interesse da população e contribuir para o desenvolvimento nacional".

Os manifestantes também escreveram em pequenos papéis o que está atrapalhando o desenvolvimento do País e o que precisa mudar, depois foi feito uma fogueira onde os papéis foram queimados, em ato simbólico.

Para a entidade, o aumento na taxa de juros serve apenas ao capital especulativo, que não investe no País, não gera emprego para a juventude e não contribui para o desenvolvimento nacional.

O ato também pediu a saída de Meirelles do comando do Banco Central, já que, de acordo com a entidade, ele representa uma ameaça aos avanços conquistados nos últimos anos com a queda e, posteriormente, manutenção da taxa Selic. Desde setembro de 2007 a taxa se mantém em 11,25% ao ano. O processo de redução dos juros foi iniciado em setembro de 2005. Ao todo, foram 18 cortes consecutivos até que a taxa atingisse o valor atual.

Outra pauta da manifestação é a Reforma Tributária, que de acordo com a UBES precisa garantir a inversão da realidade econômica atual: desonerar os trabalhadores, onerar os donos de grandes fortunas e tributar grandes heranças.

Segundo Thiago Mayworm "A proposta é levar o assunto para as ruas. É preciso despertar o interesse dos jovens para a ligação dos juros altos com as condições de ensino nas escolas públicas".


Da Redação

domingo, 23 de dezembro de 2007

Comunistas acusam oposição de boicotar desenvolvimento do País

O fim da CPMF foi alvo de muitas críticas nos discursos desta semana na Câmara dos Deputados. A matéria, aprovada na Casa, foi rejeitada no Senado. Para os parlamentares do PCdoB, a oposição derrotou a CPMF em uma manobra para evitar que o governo Lula mantenha o nível de desenvolvimento que tem empreendido no País.
Para Edmilson Valentim (PCdoB-RJ), "a derrota no Senado revelou o inconformismo da oposição com as melhorias na situação do país. Ao retirar 40 bilhões de reais do orçamento de 2008, cria-se a necessidade de promover cortes nos diversos programas de governo e atrasos em obras e investimentos".

A opinião foi compartilhada pelos também comunistas Jô Moraes (MG), Daniel Almeida (BA) e Chico Lopes (CE). Todos usaram a tribuna para acusar a oposição de "irresponsável" e avaliar a extensão dos prejuízos causados pelo fim da contribuição, que prejudica principalmente a área da saúde e os programas sociais.

Contra o povo
Os parlamentares comunistas também são unânimes em taxar a atitude da oposição de inaceitável. "Podemos fazer oposição, pois isso faz parte do processo democrático, é salutar, é saudável, mas não se pode confundir disputa política com posicionamento irresponsável perante a Nação brasileira, perante os interesses daqueles que dependem e se beneficiam das políticas públicas no nosso País, especialmente na área social", afirmou o deputado Daniel Almeida.
Valentim criticou a posição do DEM e tucanos, que rejeitaram todas as propostas de negociações do governo. "Ao invés de prevalecer os interesses da sociedade e o bom debate sobre a CPMF, vigorou a vontade de impor uma derrota política ao governo federal, de criar constrangimentos e embaraços, transformar 2008 num ano difícil, diminuir a sua capacidade de melhorar a prestação dos serviços públicos e de apresentar melhores resultados para a infra-estrutura do país", avalia o parlamentar fluminense.

Lopes também fez referência ao fato de que "o radicalismo da oposição não considerou nem mesmo a manutenção do Fundo de Erradicação da Pobreza criado a partir de uma iniciativa do então senador ACM e que dependia diretamente do repasse da CPMF", afirmou.
Daniel Almeida analisa que "essa não é uma derrota do governo, mas uma derrota do Brasil", enfatizando que "o principal derrotado é o povo brasileiro, porque não é possível admitir, a poucos dias do vencimento do ano fiscal, fazer um corte de 8,6% no Orçamento, soma que corresponde a 40 bilhões de reais".

O parlamentar baiano lembra que o País vai ficar sem Orçamento até fevereiro ou março. "Sem orçamento, não poderão ser feitos os empenhos para os municípios. Em ano eleitoral fica mais curto o tempo para que os empenhos sejam feitos e para que os recursos do orçamento cheguem às Prefeituras, tão necessitadas e carentes de investimentos".

Acusações a FHC
A deputada Jô Moraes, ao se pronunciar sobre o assunto, destacou a repercussão da medida para a área da saúde. "A Frente Parlamentar da Saúde acaba de se reunir com suas roupas rotas das batalhas, com o gosto amargo da derrota, mas com a disposição de voltar a empunhar as armas em defesa de recursos para a saúde", disse, ao anunciar o propósito de "cobrar dos responsáveis por essa derrota, os interlocutores do sistema financeiro, o preço justo, para retomar o caminho do desenvolvimento".

"Estamos neste momento vendo que aquilo que era uma grande vitória para nós (em referência a regulamentação da Emenda 29, que destina recursos mínimos para a saúde), dentro da dolorosa trajetória de criar melhores condições para a saúde, foi fragorosamente derrotado por alguns oposicionistas do Senado que não sabem, como disse o Presidente Lula, o que é estar numa fila do SUS porque têm seus planos de saúde".

Jô Moraes fez referência ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, a quem considera "mentor maior dessa derrota sofrida pelo povo e pela saúde". Segundo a parlamentar, FHC "perdeu inteiramente a noção do que significa responsabilidade de Estado, levando o Senado a uma decisão que - embora o Brasil esteja, do ponto de vista da sua saúde financeira e fiscal, relativamente equilibrado para enfrentar este momento - provocou a crise orçamentária que nos conduziu a essa paralisia".
Poder fiscalizatório

A CPMF é um tributo de difícil sonegação e contribuía para o combate à elisão (supressão) fiscal, pois permitia comparar a renda declarada pelas pessoas e empresas com a sua respectiva movimentação financeira. Muitos crimes puderam ser mapeados pelas informações da CPMF.
O poder fiscalizatório da CPMF é tão grande, que nas discussões do orçamento para 2001, o Congresso pôde conceder um aumento real para o salário mínimo baseado no aumento da arrecadação de outros tributos, propiciado pelo uso na Receita das informações da CPMF.

De Brasília
Márcia Xavier
http://www.vermelho.org.br

domingo, 2 de dezembro de 2007

Rumo a Goiânia: 37º Conubes começa na próxima quinta-feira (6)

Rumo a Goiânia: 37º Conubes começa na próxima quinta-feira (6)
Depois de realizar 27 Etapas Estaduais, estudantes se preparam para a viagem rumo a capital de Goiás. Na mochila, muitas idéias para mudar o Brasil e a responsabilidade de eleger a nova diretoria e presidente da UBES



Agora falta pouco. Na próxima quinta-feira (6) cerca de 3 mil estudantes de todo o Brasil desembarcam em Goiânia para dar início ao 37º Congresso da UBES, principal fórum de deliberações do movimento estudantil secundarista. O Centro de Convenções de Goiânia (www.ccgo.com.br), no centro da cidade, será o palco de uma série de debates e grupos de discussão que acontecem até dia 9.
Serão quatro dias de intensa troca de idéias sobre temas que circundam o universo da juventude brasileira como o Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), acesso e permanência no ensino superior, gestão democrática, ensino profissionalizante, Passe Livre, combate a violência, homofobia e racismo, cultura e saúde na escola, democratização dos meios de comunicação, meio ambiente e também sobre movimento estudantil.
Além dos debates, os participantes serão protagonistas de um momento importante: a eleição da nova diretoria e presidente da UBES. Os estudantes também definirão as linhas de atuação da UBES para os próximos dois anos.

60 anosEssa edição do Congresso também dará início às comemorações do aniversário de 60 anos da entidade que serão completados em 25 de julho de 2008. No encontro serão lançados uma revista especial sobre o sexagenário e um selo comemorativo. O Conubes também vai promover debates temáticos para relembrar momentos marcantes da história do movimento estudantil secundarista.
Presenças A prefeita de Goiânia, Íris Rezende já confirmou presença. Também participam a deputada federal, Manuela d’Ávila; o secretário Nacional de Juventude, Beto Cury; a presidente da UNE, Lúcia Stumpf, entre outros.
Credenciamento e alojamentoAssim que desembarcarem em Goiânia todos devem se dirigir ao credenciamento, na sede da União Estadual dos Estudantes (UEE-GO), no Setor Universitário (Av. Universitária, 1533). Os delegados, que terão direito a voto, pagam R$30,00. Os suplentes e observadores (sem direito a voto), R$ 40,00. Os valores incluem alimentação, alojamento e transporte dentro do Centro de Convenções.
No ato do credenciamento, todos receberão um kit com credencial, tickets para alimentação e caderno de programação. A identificação dá acesso a todas as atividades do Congresso, portanto vale a dica: cuide bem da sua.
O próximo passo é seguir para os alojamentos, em escolas da região. Cada delegação será informada sobre o seu local de estadia no ato do credenciamento. Ônibus farão o transporte dos alojamentos para o Centro de Convenções. A primeira atividade será uma sessão solene de abertura que começa às 19h. No dia seguinte (7) os trabalhos começam cedo, a partir das 9h.
Como participarPara os interessados em participar da mais importante atividade do movimento estudantil secundarista, ainda dá tempo. Se você não está em Goiânia, basta procurar os responsáveis pela delegação em seu estado (clique aqui e veja os contatos). Os goianos também podem fazer parte dos debates, grupos de discussão e atividades culturais. É só fazer o credenciamento como observador.EtapasO Conubes é resultado das 27 Etapas Estaduais, que aconteceram durante o mês de novembro. Foram centenas de debates em capitais e cidades do interior que detectaram as principais demandas de cada região, formando assim uma radiografia da educação brasileira e também dos anseios da juventude.
Agora é chegado o momento de trocar idéias, conhecer as diferentes realidades de cada canto do país e somar forças para pensar soluções para uma educação de qualidade para todos e todas.
Para a maioria, a viagem será longa, como no caso dos paraenses, que enfrentarão mais de 2 mil quilômetros de estrada, mas com muita disposição como adiantou à reportagem o diretor da UBES no Pará/Amapá, Marinelson Nunes. "Nossa delegação vai levar o debate sobre Plano Nacional de Educação que foi muito bom aqui no Pará. Além disso, nosso pessoal promete ser o mais animado".
Dica importantePara muitos, essa será a primeira visita a capital goiana. Evite sair sozinho, você pode se perder. Caso queira curtir a cidade, avise o responsável por sua delegação que vai sair e, se possível, comunique o horário da volta. Evite também comidas às quais não está habituado. Aos baladeiros de plantão fica o recado: aproveitem a viagem, mas sem exageros. As atividades do congresso começam bem cedo, a partir das 8h.
Tudo arrumado? Pronto! Agora é só colocar a mochila nas costas e embarcar rumo à capital goiana e fazer a sua parte na luta por uma educação de qualidade para todos.
Confira a programação

Dia 06/12 (quinta-feira)
9h – Recepção e Credenciamento dos delegados(as) e observadores(as)
14h – Credenciamento e Alojamento dos delegados(as) e observadores(as)
19h – Mesa de Abertura
21h – Jantar
22h – Atividade Cultural

Dia 07/12 (sexta-feira)
7h Café da manhã
9h Grupos de Debates
12 – Almoço
14 – Grupos de debate
21 – Jantar
22h30 – Atividade cultural

Dia 08/12 (Sábado)
7h Café da manhã
9h Ato público: "Estudantes brasileiros por uma educação de qualidade".
12h – Almoço
14h – Plenária final do congresso da UBESVotação das propostas consensuais e divergentes 20h – Jantar
22h – Atividade Cultural

Dia 09/ 12(Domingo)
7h – Café da manhã
9h: Plenária FinalVotação das propostas divergentes
12h – Almoço
14h – Convenção de chapas
15h – Eleição da nova Diretoria da UBES
19h – Encerramento

Da Redação

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Todo Mundo pra Rua Aumentar o Som

Vem aí mais um Congresso da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES). Esse é o momento em que os estudantes se
juntam para pensar o que a educação e o Brasil estão precisando. Nesse processo a gente vai discutir e aprender muito sobre participação e sobre o movimento estudantil, além de conhecer um monte de gente nova de todas as partes do nosso país.

Mas nem todo mundo pensa igual. Num congresso grande como o da Ubes, é normal que surjam várias formas de ver as coisas. Nós também temos a nossa opinião, e queremos reparti-la com você. A idéia principal está na cara e no nome do nosso movimento: achamos que a educação brasileira precisa e pode melhorar, e só com muita gente na rua é que as coisas vão acontecer. Precisamos aumentar o som pra fazer repercutir a nossa opinião.
Na nossa cabeça, a Ubes tem que ser de todos os estudantes. A União Brasileira precisa unir todo mundo na luta pra que as mudanças aconteçam nas escolas, no Brasil e em qualquer parte do mundo. Pra tornar isso possível, nossa entidade deve resguardar sua autonomia e sua independência em relação a governos, partidos e empresas.
Nesse grande movimento, que é de todos, queremos contar também com você! Vem com a gente pras ruas e escolas do país! Ajude você também a aumentar o som, pra construir a nova escola e mudar o Brasil!

Estudante em Movimento

Nos últimos anos não demos sossego para os donos das empresas de transporte. Fomos milhares nas ruas de vários estados pra exigir a redução das tarifas e brigar pelo passe-livre. Agora é o momento de pensarmos em como trazer ainda mais estudantes para as ruas, em como envolver mais gente! É preciso agregar a galera que quer fazer teatro, skate, música, capoeira ou simplesmente ficar horas na internet. É preciso diversificar a nossa atuação e nos renovar a cada dia. Por isso, só um movimento plural, democrático, unitário e combativo pode jogar o papel que os estudantes brasileiros sempre jogaram no luta pelas mudanças.

Todo Mundo Pra Rua... mudar o Brasil!

A reeleição de Lula não foi ganha de presente. Ela foi uma grande vitória do povo contra a elite e os grandes meios de comunicação, e representou a renovação da esperança em mudanças profundas no Brasil. No âmbito da América Latina, essa vitória reiterou o caminho da integração solidária entre os povos, e vem somar-se a outras vitórias progressistas como a de Hugo Chávez na Venezuela.
O problema é que dentro do Governo Lula ainda tem gente que acha melhor diminuir os gastos com educação, saúde e moradia para pagar a dívida deixada por Fernando Henrique Cardoso e enriquecer os banqueiros. Não foi nessas idéias que o povo votou! Por isso, exigimos que Lula cumpra os compromissos assumidos com o povo e demita esses caras que jogam no time adversário das mudanças – a começar pelo presidente do Banco Central, Henrique Meirelles. Queremos que a política econômica de Lula garanta mais empregos, uma educação melhor, crescimento e distribuição de renda. O povo não elegeu Lula para agradar banqueiros, mas para mudar as condições de vida dos brasileiros e retomar o desenvolvimento do nosso país. É por isso que precisamos ser ainda mais ousados e AUMENTAR O SOM nas críticas e nas cobranças, para que o governo Lula escute a voz da rua e faça a vontade de todos nós.
Sabemos da existência desse pessoal cheio da grana que vem falar na maior cara de pau que "cansou". Esse pessoal não passa da mesma turma que vendeu o nosso país durante o governo de FHC, e que tenta a todo instante voltar ao poder. O que eles querem não é a verdadeira mudança, mas manter tudo como está pra garantir seus privilégios. Se eles estão cansados, a gente não cansa, muito pelo contrário. A cada dia temos mais disposição pra lutar por um novo Brasil.

Todo Mundo pra Rua Aumentar o Som e Construir a Nova Escola

A educação é estratégica para qualquer país se desenvolver. Infelizmente, no Brasil, ela sempre foi maltratada pelos governos. Ano após ano, vamos à escola e não temos qualidade na educação. A escola não nos dá perspectiva. Os professores são mal-pagos, a estrutura é precária, não encontramos na escola um espaço de desenvolvimento do nosso potencial.
No começo de 2007, o governo Lula propôs o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) como uma forma de fazer melhorar o ensino no Brasil. Foi uma iniciativa importante, apesar de suas insuficiências. O PDE aumenta pouco a verba para a educação; estamos ainda muito distantes do investimento de 7% do PIB, conforme recomendado pelo Plano Nacional de Educação vetado pelo Governo FHC (veto que ainda hoje persiste). Além disso, o PDE nada fala sobre a democracia nas escolas, a livre organização estudantil e as eleições diretas para diretor. Ou seja, nada de participação dos pais e da comunidade no ensino, nenhum tipo de apoio para os estudantes montarem os grêmios e eleição pra diretor, nem pensar! Tudo isso pode fazer com que Plano não atinja aquele que é o seu objetivo central: a elevação da qualidade do ensino.
Sabemos que a educação brasileira está entre as piores do mundo. Um plano A ou B pode ser impotente para resolver um problema que é estrutural. Precisamos de mudanças profundas na concepção da educação básica brasileira. Queremos uma nova escola, com qualidade de ensino, mais investimentos em infra-estrutura e recursos pedagógicos, professores bem remunerados e estimulados, novas metodologias de ensino e recursos modernos. Uma escola que valorize e estimule a lógica, a criatividade, que seja capaz de identificar nossas dificuldades e aprimorar nossas potencialidades. Uma escola atrativa, com espaço para prática esportiva, com um laboratório de informática moderno, com merenda para todos. Enfim, uma escola que nos traga a perspectiva da construção de uma vida digna no futuro. Vemos na educação um fator importante para o desenvolvimento autônomo de nosso país.

Algumas propostas que defendemos:

• Fortalecimento das estruturas dos grêmios, das entidades municipais e estaduais e da própria Ubes através das etapas estaduais do congresso de nossa entidade. As etapas devem ser fortalecidas como espaço de discussão e organização do movimento;
• Redução da maioridade penal, Tô fora!
• “Aquilo que o mundo me pede não é aquilo que o mundo me dá!” Pra ter experiência eu preciso de uma oportunidade – mais empregos para os jovens;
• Mais respeito e menos preconceito: igualdade de etnia, gênero, orientação sexual e religião;
• Democratização dos meio de comunicação!
• Mais verbas para a educação pública. Que o país destine 7% de seu PIB para a educação;
• Realização urgente de um Seminário de Educação para debater o PDE e a Nova Escola;
• Participação da Ubes e dos estudantes nas conferências nacionais de educação e de juventude que vão ocorrer em todo o Brasil;
• Reorganização do Fórum Nacional em Defesa da Escola Pública, com o objetivo de iniciar a preparação de um novo Plano Nacional de Educação, lutando ao mesmo tempo para que o atual seja inteiramente implementado.
• Cumprimento dos compromissos assumidos por Lula com o povo brasileiro nas eleições de 2006;
• Fim da política econômica conservadora;
• Cancelamento do leilão fraudulento da Vale do Rio Doce.
• Paz no mundo! Abaixo a guerra de Bush!
• Pela integração latino-americana!
Já tem uma galera que movimenta as escolas e as ruas do Brasil, exigindo uma educação de qualidade e um Brasil mais justo. O nosso movimento quer juntar todo mundo pois entende a necessidade de união de todos os estudantes. Conheça abaixo alguns de nós e venha com a gente aumentar o som para mudar o Brasil.
Thiago Franco Batista de Oliveira – Presidente da UBES
Ismael Cardoso – Tesoureiro Geral
Raisa Marques – Diretora de Comunicação
Osvaldo Lemos – Diretor de Relações Internacionais
Gerson Menezes – Diretor de Políticas Educacionais
Carlos Eduardo - Diretor de Políticas Institucionais
Thiago Mayworm – Diretor de esportes
Jader (RS) - Diretor de Escolas Particulares
Rafael Clabonde – 1º Diretor de escolas técnicas
Tiago Oliveira – 1º Diretor de movimentos sociais
Mariana Alves - Vice-presidente MG
Rogério - Vice-presidente BA
Pedro Henrique – Vice-presidente PB/RN
Raiton- Vice-presidente MA/PI
Marinelson – vice-presidente PA/AP
Rafael (RO) – Vice-presidente RO/RR/AM/AC
Bredário Alves – Vice-presidente GO/TO
Felipe Vieira – Vice-presidente DF
Ana Flávia – Vice-presidente MT/MS
Thiago Andrade – Presidente da UPES- União Paulista dos Estudantes Secundaristas
Sara Cavalcanti da UPES - Paraná
Mariana Alves – Presidente da UCMG- União Colegial de Minas Gerais
André Cesarino – Presidente da AESP – Associação dos Estudantes Secundaristas da Paraíba
Diego Antunes- Presidente da ABES - Associação Bahiana dos estudantes secundaristas
Tiago Oliveira – Presidente da UMES Recife- União Metropolitana dos Estudantes Secundaristas
Caio Bayma - Presidente da AMES(Rio)- Associação Municipal dos Estudantes secundaristas do Rio de Janeiro
Ian Ivanovich – Presidente da UMES Manaus – União Municipal dos Estudantes
Além de uma galera que está nas salas de aula e nos grêmio estudantis!!

domingo, 16 de setembro de 2007

Coneg da UBES convoca 37º Congresso

Estudantes aprovaram domingo passado (9/9) resoluções sobre educação, conjuntura nacional e movimento estudantil, além de definirem a data e o novo regimento do próximo Conubes


Representando todos os 27 estados brasileiros, 600 estudantes se reuniram em São Paulo durante este feriado prolongado para o 10º Conselho Nacional de Entidades Gerais (CONEG) da UBES. Ao todo, foram credenciados 210 estudantes-delegados (com direito a voto) e 390 observadores. Eles participaram de 20 debates e grupos de discussão que subsidiaram a elaboração de propostas aprovadas sobre conjuntura nacional, movimento estudantil e educação, documentos que vão nortear as ações da entidade nos próximos meses.
Os estudantes também definiram o novo regimento para o 37º Congresso da UBES (Conubes), marcado para os dias 6 a 9 de dezembro de 2007. O local será definido pela diretoria executiva da entidade nos próximos meses. Entre as possíveis cidades estão Curitiba (PR), Vitória (ES), Goiânia (GO) e Belo Horizonte (MG).
A plenária final do 10º CONEG ocorreu neste domingo (9), no Palácio dos Trabalhadores, bairro da Liberdade.

Regimento

A principal mudança no regimento do 37º Conubes foi com relação ao critério de eleição dos estudantes-delegados e seus suplentes nas etapas estaduais. A partir de agora, poderá ser eleito um delegado e até dois suplentes por escola que tenha dois mil alunos, e mais um delegado e dois suplentes para cada fração de mil estudantes na mesma escola. Esse novo processo amplia a democracia e aumenta a participação dos estudantes nas decisões sobre os rumos da UBES. Anteriormente, era eleito apenas um delegado a cada dois mil alunos, sem fração subseqüente.
Os estudantes aprovaram também os membros que vão compor a Comisssão Nacional de Credenciamento e Organização (CNCO) do Conubes. A CNCO é quem nomeia as comissões locais de credenciamento e organização (CLCO).
Ficou definido ainda que as etapas estaduais devem ser realizadas entre os dias 5 de outubro a 18 de novembro de 2007. Só poderão ser eleitos para a etapa nacional estudantes eleitos delegados ou suplentes para as etapas estaduais.

Resoluções

Em relação à Conjuntura Nacional, os estudantes lembraram os 40 anos da morte do revolucionário Ernesto Che Guevara e reafirmaram a postura de repúdio ao imperialismo estadunidense e em favor da articulação com as lutas dos povos latino-americanos. Foi decidido também que o movimento estudantil deve manter a independência e exigir uma mudança radical na política econômica.

Sobre o Movimento Estudantil ficou acertado que a entidade que representa mais de 50 milhões de estudantes de todo Brasil deve aperfeiçoar os mecanismos de participação no seu Congresso, levar seus debates a mais municípios do país e reivindicar a imediata revogação da Medida Provisória 2208/01, que tem progressivamente acabado com o direito a meia entrada.

Já a proposta dos estudantes para a educação foi aprovada em consenso e traduz qual será o foco das lutas da UBES para o próximo período: discutir a qualidade como elemento fundamental de transformação de valores sociais, culturais e econômicos. "A educação é estratégica para qualquer país se desenvolver de forma soberana", diz trecho do texto.
O documento também faz críticas ao Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) que, segundo a entidade, não garante recurso fixo para o plano, ignorando a reivindicação histórica dos estudantes de investir 7% do Produto Interno Bruto (PIB) com o objetivo de chegar a 10% na educação e a queda da Desvinculação das Receitas da União (DRU).
A gestão democrática com participação direta da comunidade na vida escolar e o sistema de avaliação com foco no aluno como o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) também foram alvo de críticas.
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» Baixe aqui (formato pdf):
- Resolução Conjuntura
- Resolução Movimento Estudantil
- Resolução Educação

Fonte: http://www.ubes.org.br/

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

CONVOCATÓRIA

Todos na Plenária Estadual da UJS/DF!
Sábado 15 de Setembro na CUT a partir das 14 horas.


Plenária é a reunião de todos os filiados, e tem como objetivo tomar decisões em relação à nossa política e estruturação. Ela é o espaço democrático para definições em relação ao planejamento, opiniões e tarefas de cada um em nossa organização.

O último semestre foi bastante agitado para a militância, que começou o ano organizando mais de 140 estudantes para a Bienal da UNE no Rio de Janeiro. Depois disso fizemos calouradas na UnB e na Católica, duas passeatas da UBES, uma contra o Bush e outra contra a medida do Arruda, que quer impedir o Passe Livre Estudantil, e por fim ainda envolvemos 18 Instituições de Ensino Superior do DF na construção do Congresso da UNE, que tomou conta de Brasília em julho.

Novos desafios nos esperam para este segundo semestre: e será preciso ousar ainda mais!! Para isto será preciso o engajamento de todos!!! É a nossa militância: voluntária, consciente e coletiva que nos faz vencer tantas batalhas!

A Plenária será também o espaço onde iremos reorganizar a Direção Distrital, colocando nas cadeiras que estão vagas os militantes que além de liderança em seu local de atuação, tenham disponibilidade de assumir a tarefas de direção na UJS-DF no próximo período.

Agora é UBES:

Entre os dias 7 e 9 de setembro aconteceu o 10º CONEG (Conselho de Entidades Gerais) da UBES. Neste encontro foi lançado o Movimento “Todo Mundo pra Rua Aumentar o Som” que conduzirá a nossa campanha para o Congresso da entidade. O nome foi escolhido dentre muitos e a sugestão veio do núcleo da UBES. A idéia foi extraída da música “Tumulto”, do grupo O Rappa. “O nome expressa fortemente a rebeldia conseqüente da juventude brasileira em não se conformar com o que está aí e a disposição de mobilizar os estudantes para mudar a educação e transformar o Brasil, com irreverência e ousadia.” Afirmou o novo responsável pelo movimento estudantil da UJS, Rovilson Portella.
Segundo Felipe Vieira diretor da UBES no DF, o Congresso será uma oportunidade para fortalecer o movimento secundarista.

“Mesmo com vários grêmios organizados, o movimento no DF encontra várias dificuldades. Entre elas a inexistência das entidades secundaristas das cidades.

Devemos fortalecer a articulação entre as escolas e ampliar a luta pela qualidade da educação e pela democracia nas escolas. Além disso devemos batalhar por melhores condições de transporte público e pelo Passe Livre. Todo mundo pra Rua!
Plenária da UJS-DF
Local: Sede da CUT-DF (CONIC-andar
térreo,virado pro Hotel Nacional) Sábado (15 de Setembro)Horário: a partir das 14h.